Alagoas receberá R$ 2,6 mi para combate ao Aedes aegypti
A presidenta Dilma Rousseff (PT) sancionou nesta sexta-feira (15) a liberação do recurso de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento das ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti, em 2016.
Do montante, Alagoas receberá cerca de R$ 2,6 milhões para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e Zika. O estado é um que possuem maior incidência dessas doenças no país, com 718 casos suspeitos a cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.
Apenas este ano Alagoas registrou 28 mil casos suspeitos da doença, sendo que destes, 348 foram notificados como Dengue Grave ou com Sinais de Alarme. Além disto, o estado registrou 154 casos de microcefalia relacionados ao Zika vírus, doença que também é transmitida pelo Aedes aegypti.
Nesta semana, o Ministério da Saúde repassou aos estados R$ 143,7 milhões extras destinados a ações de combate ao Aedes aegypti. O recurso foi garantido em portaria publicada no dia 23 de dezembro do ano passado e já liberado 100% aos estados no início desta semana.
Ministro da Saúde, Marcelo Castro, considera de fundamental importância este recurso extra para as ações nos estados e municípios. "Com este reforço financeiro, os estados e municípios vão poder potencializar as medidas de combate ao Aedes aegypti para evitar a transmissão de dengue, chikungunya e Zika", explicou.
Ai montante de R$ 1,27 bilhões disponibilizados pelo Governo Federal, será adicionado R$ 600 milhões destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias. Também foi aprovado R$ 500 milhões extras, sobretudo, por conta da situação de emergência em saúde pública de importância nacional que o país vive.
O ministro orienta que os cuidados com o mosquito devem ser redobrados nesta época do ano, período de maior incidência das doenças. "É preciso que todos se mobilizem para combater este mosquito. É muito importante sempre verificar o adequado armazenamento de água em suas casas, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do mosquito", recomendou Marcelo Castro.