A Comissão de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de Alagoas esteve reunida, nesta segunda-feira (18), para tratar sobre a coleta seletiva de resíduos que deve ser implementada na sede do TJ/AL no início de março. O trabalho será desenvolvido em parceria com a Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplun), localizada no bairro Jacarecica.

“O Tribunal de Justiça é uma máquina administrativa imensa e produz lixo em grande quantidade. Estamos fazendo uma reflexão a respeito disso e tenho certeza de que essa ação vai obter um resultado positivo”, avaliou o presidente da Comissão, juiz Roldão Neto.

Estima-se que mais de uma tonelada de papelão, plástico, papel, vidro, ferro, entre outros materiais, seja enviada à cooperativa, por mês. Antes de o projeto ser posto em prática, no entanto, a equipe de limpeza que atua no Tribunal passará por treinamento. Será feita ainda uma sensibilização junto aos servidores, que poderão trazer materiais recicláveis de casa.

“Além do lixo comum como plástico, papel e vidro, os servidores poderão trazer materiais que apresentam uma complexidade maior no descarte, como baterias de celulares”, afirmou o magistrado, ressaltando que a iniciativa vai funcionar inicialmente no TJ/AL, devendo posteriormente ser levada às demais unidades do Judiciário.

Ainda segundo Roldão Neto, o projeto é importante não só do ponto de vista ambiental, mas também do social, pois contribuirá com o sustento dos catadores e de suas famílias. A Cooplun conta hoje com 18 cooperados.