Intenção de compras das famílias reduz em cerca de 4%
A pesquisa do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento de Alagoas (IFEPD/AL), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), demonstra que, passado a euforia de final de ano e as promoções de janeiro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Maceió sofreu uma redução de 4,49%, registrando 97,7 pontos. Mesmo com o recuo, o desempenho da capital está acima da média geral brasileira de 78,7 pontos. O levantamento foi realizado nos últimos dez dias de janeiro.
O ICF prevê a demanda dos consumidores e antevê suas incertezas em relação ao futuro. Nos últimos 12 meses, o indicador apresentou queda, sinalizando que os consumidores encontram-se receosos quanto à crise econômica, evitando se endividar em longo prazo, muito por conta da inflação e do crédito elevado.
Para a média de intenção de consumo no Brasil, a queda entre fevereiro de 2015 a fevereiro de 2016 é de menos 33,19% e, a de Maceió, é de 23,49%. Além de o indicador geral ter decrescido, os valores por segmento de renda (menor do que 10 Salários Mínimos - SM - e maior do que 10 SM), em Maceió, também apresentaram queda, motivado pelo acúmulo de dívidas de início de ano, bem como o pagamento de tributos, o que desanima as famílias a consumirem.
Os entrevistados se mostraram mais seguros quanto à manutenção dos postos de trabalho em 2,7% - mesmo tendo um leve aumento da insegurança em 1,9% para alguns. A perspectiva de melhora profissional, a exemplo de uma promoção, sofreu redução de 2,1%. As famílias acreditam na possibilidade de manter os empregos, mas perceberam que o momento não é propício para aumentos salariais e, muito menos, pedidos de promoção.
Como não há espaços para pedidos de aumento salarial, a renda do consumidor vai perdendo poder de compra em relação à elevação dos preços na economia. “Essa realidade vem sendo percebida pelas famílias alagoanas, pois na variação mensal, as famílias têm ressaltado que a renda já não corresponde ao mesmo período do ano passado, com uma redução na melhora da renda de 0,9% e um aumento na igualdade de 2,4%”, observou Felippe Rocha, economista do Instituto Fecomércio.
Ao longo do ano, as famílias de Maceió também esperam adquirir menos bens. Houve ainda o crescimento da parcela de famílias que já esperam adquirir menos itens no mercado consumidor de 2,8% e de 1,7% daquelas que acreditam manter o padrão de consumo igual ao do ano anterior.
Apesar do cenário, os consumidores acreditam ser um bom momento para aquisição de bens duráveis, ocorrendo um aumento de 2,6%. Contudo, o mau momento continua liderando o pensamento do consumidor alagoano com 57,1%.
Como a economia é um processo dinâmico entre os agentes consumidores, empreendedores, governo e agentes externos, ao longo do ano, o movimento de consumo pode ser alterado, a depender da absorção de todos os agentes sobre os pacotes de crescimento que foram divulgados, mas que ainda não mostraram o vigor, além dos cortes do governo que podem ajudar na credibilidade e retorno de agentes internacionais com novos investimentos.
Relatório completo disponível em http://www.fecomercio-al.com.br/ifepd/
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