Agreste

População é convocada para discutir aterro sanitário

Por Redação com Assessoria 14/03/2016 17h05
População é convocada para discutir aterro sanitário
- Foto: Assessoria

Nesta quarta-feira (16), na Câmara de Vereadores de Craíbas, irá acontecer a primeira audiência pública sobre a implantação do aterro sanitário do Agreste. O debate terá inicio às 10h, e espera a presença da população que irá discutir, conhecer e tirar dúvidas sobre o projeto.

A audiência é promovida pela Alagoas Ambiental, responsável pela construção e gestão do aterro. Entre os temas que serão discutidos com a população está o trabalho com o meio ambiente, as licenças ambientais e o fim dos lixões na região.

Esta é a oportunidade que os municípios do Agreste alagoano estão tendo de discutir e viabilizar uma solução efetiva para o descarte de resíduos sólidos. A empresa Alagoas Ambiental espera agora que as licenças sejam concebidas para iniciar a construção do aterro, que terá como foco os resíduos provenientes do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano (Conagreste), formado por 20 municípios.

Com uma área de 81 hectares e vida útil de 20 anos, o aterro sanitário do Agreste irá receber tanto resíduos sólidos Classe II, como os lixos domiciliares e comerciais, bem como os resíduos de Classe II-B, que são os resíduos da construção civil.

A exemplo do que aconteceu no município de Pilar, onde a Alagoas Ambiental implantou uma Central de Tratamento de Resíduos, a ideia é que, com a chegada do aterro os municípios possam direcionar seus lixos domiciliares evitando o descarte em lugares inapropriados. Segundo o diretor executivo da Alagoas Ambiental, Henrique Milones, o grande desafio é acabar de vez com os lixões, oferecendo uma alternativa viável aos municípios, que hoje não tem capacidade financeira de construir e gerenciar um aterro sanitário.

O diretor ressalta ainda que todos os cuidados necessários com o meio ambiente serão tomados, como aconteceu no município de Pilar, que hoje já não possui mais lixão a céu aberto. “Nosso maior compromisso é com o meio ambiente e o bem estar da população. A audiência publica serve exatamente para mostrar aos moradores da região como ficará o aterro, e todo o trabalho que será executado, principalmente aqueles voltados a preservação ambiental. A participação de todos neste debate é muito importante”, ressaltou.

Segundo Henrique Milones, o aterro será polo regional, e receberá resíduos de origem domiciliar, comercial e da construção civil. Além disso, a área que hoje possui o aterro sanitário anterior, no município de Arapiraca, será feito um trabalho de encerramento e reurbanização. “No município de Pilar, onde há cinco meses instalamos a CTR do Pilar, o trabalho de recuperação do lixão está prosseguindo de maneira satisfatória, e onde, até então, o lixo era jogado, hoje temos uma área isolada, onde estamos reconstruindo a flora e vamos melhorar a qualidade de vida da população que vive no entorno”, disse.

Hoje, a Central de Tratamentos de Resíduos de Pilar atende não apenas os municípios circunvizinhos, como a região metropolitana de Maceió, sendo uma alternativa para industrias e comercio da região.

Visita

Na última quinta-feira, técnicos da Alagoas Ambiental visitaram os lixões de Craíbas e Arapiraca. Após a construção do aterro, a área será reflorestada. "Além de resíduos jogados ao longo do terreno, de qualquer jeito, foi possível ver crianças na área, correndo, brincando no meio de toda sujeira. Com a construção do aterro, faremos como foi feito em Pilar, e essa área será isolada, cuidada e reflorestada", explicou o engenheiro da Alagoas Ambiental, João Batista.