Em respeito à educação das crianças autistas

No dia 2 de Abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. É uma data decretada, em 2008, pela própria Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil já são quase dois milhões com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além disso, há mais crianças no mundo com o TEA do que com AIDS, câncer e diabetes juntos. Esses fatos já mostram a importância de se falar desse tema.
E um dos primeiros locais que a pessoa com TEA enfrenta dificuldades na vida é na própria escola, ainda na infância. Por exemplo, devido às dificuldades na forma de falar, de expressar emoções, de entender linguagem subliminar, expressões faciais e mudanças de tom da voz, a criança muitas vezes não consegue compreender explicações da professora e as histórias de livros.
Por conta disso, a própria alfabetização já se torna um grande desafio. Sem isso, é impossível que se desenvolva a capacidade de ler e entender o mundo em sua volta. No entanto, os problemas começam, principalmente, na falta de habilidade de professores e pedagogos, que não sabem como se processa o pensamento de um autista.
Às vezes, a escola tem outra linha de trabalho e o educador padroniza o ensino sem pensar nos estudantes com necessidades especiais. Isso aumenta as chances de não dar certo.
Para alfabetizar e educar alguém com TEA é necessário entender o funcionamento dela, suas alterações no que diz respeito a percepção de mundo, as sensações, os medos e seu desempenho linguístico.
O modelo mais adequado que facilita o processo de alfabetização é o fônico. Esse método ensina primeiro os sons de cada letra e então constrói a mistura desses sons em conjunto para a pronúncia completa da palavra. Por meio dele, pode-se produzir a consciência fonológica e a criança consegue adquirir compreensão do que ela está lendo.
No entanto, não basta só entregar o livro ao aluno e esperar ele aprender a ler. Por que não? Pois, de acordo com o nível de autismo, o significado da leitura varia muito. Pode representar o mesmo que para uma criança típica, como pode não fazer o menor sentido. Isso acontece porque, Geralmente, o autista não consegue compreender o signo linguístico e não entende o que é uma representação da comunicação.
Porém, mesmo aqueles que apresentam hiperlexia, que é a leitura precoce, é preciso saber que ler não significa compreender. Em muitos casos, apresentam dificuldade na interpretação de texto é alta, pois a leitura é feita mecanicamente.
Portanto, é importante trabalhar mais a imaginação do aluno. Por exemplo, sempre que se fizer algum tipo de leitura espontânea, é preciso ajudar o aluno a dar sentido à história. É fundamental que se aprenda a construir uma frase e um sentido. Deve-se sempre perguntar sobre o que está entendendo. Uma pessoa que não faz inferência ou uma dedução, não tira uma extração de significado.
Últimas notícias

Gabriel Vilhena se pronuncia após ser acusado de agredir dentista

Americana lucra R$ 20 mil por mês vendendo leite materno para atletas

Agora, Instagram permite repostar publicações no feed: veja como funciona

Polícia Civil apreende grande quantidade de cigarros eletrônicos em operação na capital

Associações de Proteção Patrimonial de todo o estado desembarcam em Arapiraca nesta sexta (08)

Rica de Marré traz coleção inédita com peças de até R$ 60 nesta sexta (8) e sábado (9)
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
