Saúde

Médico com suspeita de H1N1 morre na Santa Casa, em Maceió

Por 7 Segundos 07/04/2016 06h06
Médico com suspeita de H1N1 morre na Santa Casa,  em Maceió
- Foto: Reprodução

O anestesista Osman Catarina morreu nessa quarta-feira(6) com suspeita de ter contraído a gripe H1N1. Ele estava internado há seis dias na Santa Casa de Maceió.

A morte foi confirmada pelo Sindicato dos Médicos de Alagoas, mas a Secretáriade Estado da Saúde ainda não tinha sido notificada sobre o óbito.
O anestesista estava internado em consequência de uma síndrome agua respiratória. Mas a causa da morte será investigada por técnicos da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).

H1N1 em Alagoas

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) já foram notificados dois óbitos em Alagoas em consequência da gripe H1N1. Vinte e quatro casos já foram notificados e 18 continuam sob investigação.

Procura pela vacina 

Em Maceió muitas pessoas enfrentam filas nas portas dos laboratórios  desde as primeiras horas da madrugada desta quinta-feira (7) a procura da vacina contra a gripe H1N1. O custo médio de uma dose da  vacina é de R$ 80 a R$ 90. Para ficar imunizado contra a gripe que está causando a morte de alguns paciente é preciso tomar duas doses da vacina. 

H1N1 no Brasil 

Até o momento, foram registrados 444 casos de síndrome aguda respiratória grave por influenza A (H1N1) em todo o Brasil, sendo 71 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. O maior número de casos foi registrado em São Paulo, com 55 óbitos. A síndrome se caracteriza por febre, tosse e desconforto respiratório. No ano passado inteiro, foram 36 mortes por H1N1 no país. Vacinação contra influenza é a intervenção mais importante na redução do impacto da doença.