Menor é atingida por tiro e vira caso para o Conselho Tutelar resolver
Uma adolescente de 15 anos foi atingida por um tiro enquanto caminha sozinha em uma estrava vicinal no Povoado Mumbaça, no município de Traipu, no final da tarde desse domingo (10).
Os pais da menina a levaram para o hospital, mas quando os médicos disseram que ela precisaria fazer um raio X e seria transferida para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA) em Arapiraca, o pai com sinais de embriaguez levou a filha para casa.
A conselheira tutelar de Traipu, Edilayne Sena, acionou a Polícia Militar e foi até a residência deles. Mas, ao chegarem lá, os pais e a menor ainda não haviam chegado.
"Eles estavam numa moto e o pneu furou e foram consertar, por isso que não os encontramos lá. Mas, na manhã desta segunda-feira voltamos à residência e o pai tinha ido para Girau e a menina para a escola", disse Edilayne Sena.
A conselheira tutelar disse que o tiro atingiu o pé da menina e na manhã desta segunda-feira ela foi ao hospital fazer o curativo. Nesta terça-feira (12), a menina irá para Arapiraca fazer o raio X para ver se há algum projétil ou vestígios de pólvora no corpo da adolescente.
"Provavelmente na quinta-feira o pai e a menor serão ouvidos pelo delegado para saber de onde vieram os tiros que atingiram a menina", afirmou a conselheira tutelar.
Segundo a conselheira, há relatos de assaltos na região da zona rural e o pai tem medo de deixar os filhos sozinhos em casa e por esta razão ele não teria ido para Arapiraca com a filha.
Os pais foram também até a sede do Conselho Tutelar de Traipu. Os conselheiros vão enviar um relatório do caso ao Ministério Público (MP).
Histórias reais envolvendo menores
A conselheira tutelar Edilayne Sena disse que há muitos casos envolvendo menores no município de Traipu. Os mais corriqueiros são de abuso sexual, abandono de incapaz, omissão dos pais por não levarem seus filhos doentes para o hospital da cidade, entre outras situações.
Há casos como o de uma mulher de 35 anos com deficiência mental que tem 15 filhos e sem condições de criá-los numa casa sem banheiro, por exemplo. Uma campanha está sendo feita para ajudá-la.
Outra situação é a de um avô que abusou sexualmente da neta, que engravidou. Esses são alguns relatos que a conselheira tutelar informou dos problemas enfrentados no município.
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