Renan Filho investe no diálogo para resolver greve da Polícia Civil

O governador Renan Filho confirmou, nesta sexta-feira (29), que não usará a Polícia Militar de Alagoas (PMAL) para desapropriar o Porto de Maceió, ocupado por integrantes do Sindicato dos Policiais Civis, em greve há uma semana.
Em entrevista ao programa Cidadania, do radialista França Moura, da Rádio Correio, o chefe do Executivo estadual reiterou que o diálogo se manterá aberto até se encontrar um consenso.
A categoria pede um reajuste de 172,85% - incompatível com a situação econômica de Alagoas, que igualmente sofre os efeitos da crise financeira que vivem os Estados. Rio de Janeiro, Sergipe e Rio Grande do Sul, para citar alguns deles não conseguem nem pagar salários de seu funcionalismo.
Mesmo diante deste cenário econômico, o governador prega a conciliação com a categoria e deixa claro que não vai tomar qualquer atitude extrema.
“Vou exaurir os canais de diálogo. Não vou colocar a Polícia Militar em confronto com a Polícia Civil[...] O Governo do Estado está inteiramente aberto ao diálogo. Estou à disposição para debater a situação na mesa de negociações, que é o local apropriado”, assegurou Renan Filho.
A mídia como um todo tem noticiado os prejuízos financeiros em decorrência da ocupação do Porto de Maceió. Pelo menos, segundo cálculos da administração portuária, o prejuízo chega na casa dos U$ 100 mil.
Entidades representativas como o Sindaçúcar (Sindicato da Indústria da Cana de Açúcar e do Álcool de Alagoas), Federação das Indústrias (Fiea) e Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sindicombustíveis) já sentem os prejuízos e apelaram para o bom senso dos grevistas emitindo notas ao governo e à imprensa.
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