Brasil

Conheça as profissões com melhores e piores salários no Brasil

Por NE 10 02/05/2016 07h07

A média salarial do brasileiro gira em torno dos R$ 1.725. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através do último estudo Síntese de Indicadores Sociais — Uma análise das condições de vida da população brasileira 2015. Já um levantamento feito pelo site de busca de empregos Adzuna.com aponta que o salário médio das vagas abertas para profissionais com diploma universitário, por exemplo, é de R$ 2.347.

Esses valores, no entanto, podem parecer inalcançáveis para algumas categorias que muito fazem em troca de um salário mínimo (R$ 880) ou extremamente baixos para quem ocupa funções que pagam vencimentos de até seis dígitos. A verdade é que, em geral, os valores pagos para os profissionais brasileiros depende de sua escolaridade, da região em que atuam, e da área que escolheram se especializar.

Neste campo, diversas instituições como Datafolha, empresas de recursos humanos, sites de busca de empregos e até a revista norte-americana Forbes, já divulgaram listas com as profissões que oferecem os melhores e piores salários. O NE10 cruzou as informações desses rankings e chegou ao seguinte top 5: medicina, administração, direito, ciências econômicas e ciências contábeis e engenharias. Os valores do salários dessas categorias, no Brasil, variam entre R$8.900 e 5.400.

Veja, abaixo, a lista das profissões mais bem pagas:

 

PIORES EMPREGOS

 Uma lista feita pela revista norte-americana Forbes, especializada em negócios e economia, aponta as priores profissões do mundo no tocante à remuneração e às chances conquistar um emprego, são elas: artes relacionadas a vídeo e fotografia, artes plásticas, filosofia e teologia, artes, música, educação física, design gráfico, história, literatura e letras, antropologia e Arqueologia.

Já uma pesquisa realizada pelo site de busca de empregos Adzuna.com criou a lista dos dez piores empregos no Brasil - baseado nas vagas anunciadas no site a partir de critérios como: potencial financeiro, ambiente de trabalho, competitividade e demanda de mercado.

- Motorista de ônibus
- Entregadores
- Assistentes de cozinha
- Jornalistas
- Policiais
- Vendedores
- Empregadas domésticas
- Garçons
- Assistentes sociais
- Seguranças

QUALIFICAÇÃO É O SEGREGO

A pesquisa do IBGE revela que o salário do trabalhador brasileiro é proporcional ao tempo gasto por ele nos estudos. O levantamento usou dados de 2014 e descobriu que aqueles com 12 anos ou mais de estudo ganhavam, em média, R$ 27,50 por hora. Por outro lado, quem tinha até quatro anos de estudo ganhava, em média, R$ 7,25.

Além da qualificação, o estudo apontou ainda que, embora o salário médio do trabalhador brasileiro seja R$ 1.725, existe uma disparidade entre os rendimentos de homens e de mulheres. Enquanto as mulheres ganham, em média, R$ 1.436, os homens faturam, em média, R$ 1.935.