Familiares de reenducandos realizaram, no início da tarde desta quarta-feira (25), um protesto contra a proibição de visitas aos seus parentes, que foi atingida pela greve dos agentes penitenciários, desde o último dia 13.

O movimento considerado pacífico, teve como ponto de partida a Praça do Centenário, no bairro do Farol. Os manifestantes caminharam até o Palácio do Governo a fim de chamar atenção das autoridades públicas para que o acesso aos presídios fosse liberado. Devido ao protesto, o trânsito na região ficou complicado.

Equipes da Polícia Militar (PM) acompanharam toda a manifestação.  

Entenda a greve:

Os agentes penitenciários do Sistema Prisional de Alagoas paralisaram as suas atividades, por tempo indeterminado desde o dia 13. Eles reivindicam o pagamento de uma bolsa auxílio no valor de R$ 1 mil, que deveria ter sido pago R$ 600 em agosto e, o restante, em parcelas de R$ 40, a realização e concurso público, alegando sobrecarga de trabalho, a implantação do piso salarial de R$ 4 mil e o pagamento adicional de insalubridade.

Durante a greve, a categoria informou que apenas os serviço essenciais serão mantidos, a exemplo da escolta de urgências e emergências, entrega de alimentação e medicamentos, atendimentos a oficiais de justiça em casos de soltura e segurança nas partes externa e interna dos presídios.

Em nota, o secretário do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Christian Teixeira, destacou que o governo tem adotado uma política "linear e responsável" de valorização de todos os servidores. ciais serão mantidos. A categoria está aberta ao diálogo e a greve pode ser suspensa, caso o governo sinalize positivamente às reivindicações. Uma nova reunião entre categoria e governo ficou agendada para o próximo mês.