A pedido da prefeita Célia Rocha, uma comissão formada por secretários municipais mediou um encontro entre marchantes e Frigovale afim de resolver o impasse sobre o abate de animais no frigorifico.

A reunião aconteceu na tarde de quinta-feira (30), no Centro Administrativo, e contou com a participação dos secretários municipais Lucas Leão, de Finanças; e Ivens Barbosa, de Meio Ambiente; do procurador-geral Victor Carvalho; e de representantes da Frigovale e dos marchantes.

Com a intenção de estabelecer o equilíbrio econômico, a prefeitura convocou as partes interessadas para que acontecesse um entendimento sobre as vendas das vísceras dos animais e um valor único para tarifa do abate.

Acordo 

Após o fim da reunião, o secretário Lucas Leão explicou que foi firmado um acordo para que as vísceras não fossem mais repassadas para Frigovale de forma obrigatória, mas sim de forma opcional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Foi um encontro muito importante. Esse entendimento é essencial para que o abate ocorra aqui no nosso município, seguindo todas as normas sanitárias e também contratuais. Com esse acordo, os marchantes vão poder ficar com as vísceras ou até vende-las para própria Frigovale”, contou.

Sobre a tarefa cheia para o abate, também estabelecida no encontro, o secretário informou que temporariamente o valor será de R$130, e caso os marchantes queiram ficar com as vísceras, esse valor será reduzido para pouco mais de R$88.

De acordo com Lucas Leão, a Frigovale sugeriu que o valor cheio seja de R$150 a partir do próximo dia 12, quando acontece um novo encontro entre as partes.

“É uma alteração possível, viabilizando ambas as partes. Mas precisamos receber o detalhamento da tarifa por parte da empresa para que possamos fazer um estudo e depois informar nosso parecer já nessa reunião”, concluiu.