Preço por Mbps da internet fixa brasileira não para de cair

Esta semana, a Anatel divulgou um relatório sobre o mercado da banda larga no Brasil. Entre vários dados, o documento fala sobre o preço médio por Mbps e sobre a qualidade do serviço. Os preços estão caindo ao longo dos anos – e a qualidade também.
• As operadoras com melhor (e pior) avaliação em telefonia fixa, móvel e banda larga
Este é o ranking de preços por Mbps de cada operadora, da mais barata para a mais cara:
– TIM: R$ 2,04
– NET: R$ 2,26
– GVT: R$ 2,73
– Telefônica/Vivo: R$ 9,36
– Oi: R$ 10,27
A média é de R$ 5,98, e ela vem caindo ao longo dos anos – é a linha azul pontilhada no gráfico abaixo. Oi e Telefônica/Vivo são as que cobram mais caro por Mbps, contra empresas como GVT, Claro/NET e TIM.
Como explica a Anatel, essas são apenas estimativas: para calcular o valor médio mensal de 1 Mbps, a agência divide a receita total da operadora pela velocidade média oferecida pela empresa, e pelo número de usuários por faixa de velocidade.
Os números acabam deixando de lado um aspecto importante: atualmente é necessário contratar velocidades maiores que no passado, já que consumimos mais vídeos (YouTube, Netflix), jogos e dados em geral.
Este gráfico, de outro relatório da Anatel, deixa clara essa tendência: acessos de banda larga fixa abaixo de 2 Mbps estão em queda, enquanto velocidades acima dos 12 Mbps cresceram muito.
acessos bl velocidade anatel
E há outro aspecto importante: a qualidade do serviço está caindo. A Anatel estabelece metas anuais para as operadoras, e espera que elas cumpram pelo menos 70% delas. Em vez disso, a média do ano passado foi de 59,8%, inferior à de todos os anos anteriores.
Quais operadoras têm baixo cumprimento de metas? Vivo e Oi, justamente as que cobram mais caro por Mbps:
cumprimento metas operadoras anatel
Pior: as reclamações à Anatel sobre banda larga fixa aumentaram 50% entre 2014 e 2015, depois de ficarem estáveis no período anterior.
O mercado brasileiro de banda larga está entre os dez maiores do mundo em termos absolutos. A Anatel precisa cobrar mais investimentos das operadoras no setor, e exigir maiores níveis de qualidade. Com a troca de comando – o presidente João Rezende vai renunciar no fim de agosto – esperamos que haja alguma melhora.
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