Caminhada de candidata à Prefeitura de Palmeira é marcada por gestos obscenos
A caminhada da candidata Verônica Medeiros (PMDB), à Prefeitura de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas, na noite desta sexta-feira (9), foi marcada por gestos obscenos de seus eleitores para àqueles de candidatos advesários e protesto de justiça pela morte de empresário.
Verônica Medeiros luta para ser a sucessora do atual prefeito James Ribeiro (PMDB). Ela tem também o apoio do governador Renan Filho, que também é do PMDB. A repercussão negativa viralizou nas redes sociais com depoimentos de internautas que apoiam o candidato à Prefeitura de Palmeira dos Índios, Júlio César (PSD).
O jovem Kaio Leão teceu um comentário indignado com a falta de respeito dos militantes de Verônica Medeiros, durante o ato político no centro da cidade. Ele disse que estava com um adesivo no peito do candidato adversário e por isso foi agredido com gestos obscenos.
"Pelo simples fato da minha escola política eu fui agredido pelos militantes com gestos obscenos e palavrões em minha direção", relatou Kaio Leão na rede social.

Kaio Leão é sobrinho do empresário Jair Gomes, conhecido como "Grilo", assassinado em novembro de 2012 e que tem como principal suspeito o esposo da candidata, Fernando Medeiros.
Familiares do empresário colocaram uma faixa preta, simbolizando luto pela morte de Jair Gomes, e a palavra Justiça em branco, pedindo punição ao culpado pelo assassinato do empresário.
O que os familiares assistiram com a caminhada foram agressões por parte dos militantes e dos políticos, como o próprio prefeito James Ribeiro por meio de gestos obscenos e palavras de baixo calão.
Nem mesmo a presença do governador Renan Filho esfriou os ânimos do prefeito e da candidata em afrontar os familiares do empresário, como também à população que assistiu incrédula as "bananas" dadas pelas autoridades locais.
A filha do empresário, Thaísa Freitas de Almeida, também desabafou nas redes sociais e afirmou que não desistirá da luta pela justiça à morte de seu pai.

Entenda o assassinato do empresário
A morte de Grilo ocorreu em virtude de uma discussão provocada por Fernando Medeiros por causa de títulos societários do aeroclube de Palmeira dos Índios. De acordo com a sentença de pronúncia, no momento da discussão, Fernando Medeiros estava ao lado de sua mulher Verônica Medeiros.
Medeiros teve a prisão decretada pela 17ª Vara Criminal no dia 24 de dezembro de 2010, após representação feita pelo delegado Kelmann Vieira. Por possuir curso superior, Fernando foi encaminhado ao Corpo de Bombeiros Militar.
Já o executante José Rosendo Sembém (Duda) e o seu irmão co-participante Josivaldo (Careca) foram julgados pelo Tribunal do Júri e condenados a 27 e 21 anos de prisão, respectivamente.
O processo foi desmembrado e apenas Fernando Medeiros recorreu ao Tribunal Superior de Justiça (STJ) reivindicando o seu despronunciamento, permanecendo solto.
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