Alagoas

Em Arapiraca, professor e filho dentista são considerados foragidos da justiça

Por 7 Segundos com Assessoria 30/03/2017 14h02
Em Arapiraca, professor e filho dentista são considerados foragidos da justiça
Material apreendido na Operação Nicotina em fevereiro - Foto: Ascom MPE/AL

Um professor aposentado e seu filho, que é dentista, são considerados foragidos da justiça por envolvimento em organização criminosa especializada em falsificação de documentos públicos, fraudes fiscais e lavagem de bens. Eles foram descobertos pela Operação Nicotina, desencadeada em 7 de fevereiro. O Ministério Público do Estado pediu a prisão dos dois. 

Os mandados de prisão foram cumpridos, porém, os dois acusados não foram localizados e, portanto, encontram-se na condição de foragidos da Justiça. 

Jurandir da Silva é professor aposentado e morador da cidade de Arapiraca. Jurandir da Silva Júnior, filho do primeiro citado, é dentista da Prefeitura de Arapiraca e também reside naquele município. Júnior, inclusive, já tinha sido alvo de mandado de condução coercitiva na primeira etapa da operação. 

Os dois são suspeitos de participar de fraudes documentais e fiscais e lavagem de dinheiro. 

Já  existem quatro pessoas presas na Nicotina. Atualmente as investigações continuam em Alagoas, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás.

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Operação Nicotina

Uma grande força tarefa, comandada pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) com o  apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e da Polícia Civil foi às ruas no dia 07 de fevereiro para combater fraudes fiscais praticadas pela indústria do tabaco que causaram um prejuízo milionário ao Tesouro Estadual. Ao todo, a operação Nicotina cumpriu mandados de prisão, condução coercitiva de busca e apreensão, em Maceió e em Arapiraca. 

Na capital, foram sete alvos, onde estão foram cumpridos quatro mandados  de condução coercitiva, quatro de busca e apreensão e um de prisão. 

Já em Arapiraca, o trabalho foi comandado pelo delegado  da Polícia Civil, Acácio Júnior,que presidiu o inquérito. Na capital do Agreste foram seis alvos, com cinco mandados de busca e apreensão, dois de condução coercitiva e um de prisão. 

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