Justiça

Dentista nega estar foragido da justiça e acusa sofrer perseguição policial

Por Laís Pita 04/04/2017 10h10
Dentista nega estar foragido da justiça e acusa sofrer perseguição policial
Operação Nicotina - Foto: Assessoria

Advogados do dentista arapiraquense Jurandir da Silva Júnior procuraram na manhã desta terça-feira (04) a reportagem do 7 Segundos para informar que Jurandir não é considerado foragido da justiça, como divulgou oficialmente o Ministério Público do Estado de Alagoas.

De acordo com direito de resposta entregue pelo jurídico, o dentista não está foragido, mas sim resguardado. “Ele está esperando que seja feita a justiça através do Tribunal, onde os seus advogados, o Dr. Welhington Wanderley e a Dra. Fabiana Lessa, impetraram um Habeas Corpus Preventivo, portanto, ele não é foragido da justiça e muito menos criminoso de alta periculosidade”, explica no documento.

Entramos em contato com a assessoria do órgão ministerial que informou que se tem mandado de prisão contra Jurandir e o oficial de justiça não o localiza, ele está foragido.

“Se Jurandir tem conhecimento do mandado de prisão, ele deveria se apresentar e não ficar em um local aguardando a decisão de um Habeas Corpus”, esclareceu a advogada Carla Almeida.

Confira a nota na íntegra:

O dentista arapiraquense Jurandir da Silva Júnior, fazendo uso do direito de resposta, esclarece através deste meio de comunicação que há quase 60 dias sua família vem sendo alvo de uma investigação policial – Operação Nicotina, sendo que, apesar de ter comparecido por duas vezes perante a Autoridade Policial e o Ministério Público e esclarecido que nada tem haver com as atividades ilícitas dos membros da organização criminosa investigada, vem sofrendo perseguição policial, ao cúmulo de ter sido decretada sua prisão preventiva, desnecessariamente, haja vista, que ele tem profissão honesta, é primário, tem bons antecedentes e residência fixa. A única explicação lógica de todo esse constrangimento ilegal é o fato de ele ser irmão do principal acusado, o Jadiévany. Toda essa perseguição o forçou a se resguardar, esperando que seja feita a justiça através do tribunal, onde os seus advogados o Dr. Welhington Wanderley e a Dra. Fabiana Lessa impetraram um Habeas Corpus Preventivo, portando, ele não é foragido da justiça e muito menos criminoso de alta periculosidade. Enquanto isso, o mesmo vem sofrendo constrangimentos ilegais sem nenhum tipo de prova em seu desfavor. Todos que o conhecem acreditam na sua inocência e esperam que seja feita justiça e que realmente quem cometeu crime, que seja penalizado.