OAB convida alunos para curso de mediação em busca da "cultura de paz" nas escolas

Com o intuito de promover a resolução de conflitos em âmbito escolar, a Comissão de Circulação, Mediação e Arbitragem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Subseção Arapiraca, realiza um projeto de mediação para alunos e gestores de escolas Estaduais, Municipais, Tiros de Guerra e de uma particular na capital do Agreste.
De acordo com a presidente da comissão, Leny Araújo, o objetivo “é fomentar a cultura de paz no ambiente escolar” para combater conflitos como os de preconceitos raciais, sociais e provocados por bullying. O curso será administrado pela facilitadora e mediadora judicial, Moacyra Rocha, que também é professora da Escola de Magistratura de Alagoas.
As aulas serão concedidas em dois momentos: nos dias 5 e 6, e em seguida nos dias 19 e 20 de maio, com aulas práticas e teóricas. Foram abertas 40 vagas para alunos e professores. Estes serão responsáveis por mediar os conflitos que surgirem na escola e fora dela. “O objetivo é treinar esses alunos e gestores para que eles sejam replicadores da cultura de paz, do respeito e da cooperação. Isso acaba refletindo nas relações interpessoais que eles terão com a família e amigos na escola em que estudam”, explica a presidente.
A gestora afirma que dentre os resultados que se espera com o projeto está o de educar os alunos escolhidos para o autoconhecimento, relações interpessoais e mudança comportamental para prevenir os efeitos negativos dentro das salas de aula. Os alunos foram escolhidos baseado em critérios de interesse pelo projeto, personalidade colaborativa na sala de aula e aqueles que já apresentam um comportamento mais participativo e articulador, indicados por professores e diretores.
Após os cursos, a comissão ainda analisará durantes alguns meses os resultados para perceber como a comunidade recebeu o projeto. O intuito é de que ele se amplie em outras escolas de Arapiraca. “Se a população e instituições avaliarem bem o projeto depois de executado, por que não ampliar para outras escolas e quem sabe o próprio governo não acate a ideia?”, destaca Leny Araújo.
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