Sindicato solicita TAC para limitar número de presos na Central e Casa de Custódia
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) em visita à cidade de Arapiraca nessa segunda-feira (22), após superlotação de presos na Central da PC, solicitou ao Ministério Público e à Defensoria Pública que resolvessem essa situação.
Com capacidade para apenas quatro presos, a Central de Polícia de Arapiraca está superlotada com mais de 20 presos. Os policiais civis tiveram que fechar a delegacia. Vários presos ficaram algemados nos bancos da recepção neste final de semana. Na Casa de Custódia de Arapiraca, há mais de cem presos.
As condições são precárias e colocam em risco a integralidade física e a saúde dos policiais civis, dos detentos e da população. Sobre este assunto a redação do 7 Segundos fez matéria, clique aqui e confira.
Diante disso, os sindicalistas tentam negociar com os órgãos de fiscalização a abertura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), onde participa a Delegacia Geral, visando buscar limitar o número de presos da Central de Flagrantes e da Casa de Custódia lotados nessa cidade.
O vice-diretor Jurídico do Sindpol, Ricardo Nazário, disse que o Sindicato já fez várias denúncias. “É um absurdo o Governo do Estado esquecer do caos de Arapiraca. Não houve interesse do Governo em resolver a superlotação de presos na cidade, onde os policiais civis deixam de exercer sua atividade fim para a custódia de preso”, revela.
No requerimento, o Sindpol anexa à decisão do desembargador Alcides Gusmão da Silva, que limitou a quantidade de presos no Complexo de Delegacias Especializadas (Code) e na Central de Flagrantes de Maceió.
Do Sindpol, estão visitando a cidade o vice-diretor Jurídico, Ricardo Nazário, o presidente, Josimar Melo, a 3ª Secretaria, Arlete Bezerra e o 2º vice-presidente, Carlos José.
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