Agreste

Em greve, professores de Feira Grande ameaçam acampar em frente à prefeitura

Por 7 Segundos 02/06/2017 16h04
Em greve, professores de Feira Grande ameaçam acampar em frente à prefeitura
Servidores decidem iniciar greve em junho - Foto: Cortesia

Após quase seis meses de tentativa de negociação e dois dias de greve, os professores de Feira Grande, no Agreste de Alagoas, ameaçam acampar em frente à prefeitura da cidade na próxima quarta-feira (7), caso não haja um acordo com o executivo municipal. Os grevistas foram às ruas nesta quinta-feira (1) e efetuaram gritos de ordem com cartazes nas mãos e carros de som.

Os educadores reivindicam um aumento de 6,29%  da inflação e um aumento fixo de 6%. No entanto, o prefeito de Feira Grande, Flávio Lira, já afirmou que não será possível atender a proposta e que no momento a prefeitura só pode apresentar uma proposta de 4%, dividido em duas vezes. A primeira que deveria ser quitada em maio e a segunda, somente em agosto, sem retroativo.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores de Feira Grande, José Cavalcante Lima, desde janeiro que a categoria tenta um diálogo com o governo municipal, que só veio ocorrer no último dia 25 de maio, quando foi apresentada a proposta de 4%. Dessa data até então, não houve mais negociação, por isso deflagravam a greve no dia 1º.

“A partir de quarta iremos acampar em frente à prefeitura caso os servidores e a prefeitura não entrem em um acordo”, afirmou o presidente.

 

Na tarde de ontem, o prefeito, por meio do procuradoria-geral do município, pediu o contato dos representantes do movimento para marcar uma reunião. Mas até o momento, segundo José Cavalcante, a prefeitura não entrou em contato com a categoria.

Espera-se que na próxima semana retomem as negociações. Feira Grande possui 245 professores da rede municipal para atender cerca de 4.300 alunos. Mesmo com a greve, o presidente do sindicato afirma que as aulas estão funcionando parcialmente com os professores contratados que não aderiram ao movimento.  

O 7 Segundos entrou em contato com Flávio Lira para saber qual o diálogo do executivo a partir da greve e o prefeito se limitou a dizer apenas que, por enquanto, mantém a proposta de 4% e que está estudando contábil e juridicamente.