O Sindicato dos Professores do município de Feira Grande está desgostoso com o descaso vivenciado na educação dessa cidade. Tanto que foi exposta pelos sindicalistas a situação calamitosa porque passam desde janeiro.

Segundo o presidente da instituição, José Cavalcante Lima, os servidores decidiram entrar em greve a partir do dia primeiro de junho após tratativas feitas com o executivo municipal. “Para sermos ouvidos, tivemos que fazer três paralizações e, após um mês, o prefeito nos recebeu", explicou o sindicalista e professor.

Os educadores reivindicaram um aumento de 6,29% da inflação e um ganho real de 6%. Em contraproposta, o prefeito Flávio Lira apresentou uma proposta de 4% dividido em duas vezes, sendo a primeira quitada em maio e a segunda em agosto- sem retroativo.

“Não estamos fugindo do diálogo, muito pelo contrário. Conversamos com o gestor da nossa cidade e até o momento a proposta apresentada não está sendo satisfatória para a nossa categoria”, concluiu. Ele também disse em entrevista ao 7 Segundos que é contraditório a prefeitura alegar não ter recursos quando ela vem contratando em demasia.

Já Flávio Lira disse à reportagem que a prefeitura foi deixada sucateada pelas gestões anteriores. Também informou estar cumprindo com a lei do Fundeb e que a proposta apresentada por enquanto é o máximo possível. Ao ser questionado sobre os recursos arrecadados pelo município, o tucano respondeu da seguinte forma: Prefiro não responder a essa pergunta por telefone.