Prefeito de Maribondo é preso acusado de espancar esposa e sogra
Esta é a terceira vez que o político é preso

O Prefeito de Maribondo, município do Agreste alagoano, está preso - como o 7 Segundos divulgou logo no inicío desta quarta-feira (28) - sob acusação de ter espancado a própria esposa e a mãe dela. De acordo com a queixa registrada na 2ª Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, a vítima foi “brutalmente agredida” por Leopoldo César Amorim Pedrosa, que também responde por outras agressões contra a esposa e uso de documento falso.
O pedido de prisão do prefeito de Maribondo foi feito à justiça pelo delegado Vinícius Ferrari, solicitação acatada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Otávio Leão Praxedes. Segundo o Tribunal de Justiça, a prisão de Leopoldo Pedrosa visa garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, assegurando, dessa forma, a integridade física das vítimas.
De acordo com a representação feita pela Polícia Civil, a esposa do acusado foi “brutalmente agredida” pelo prefeito no último dia 21, espancamento que gerou várias lesões no corpo da vítima que chegou a desmaiar de “tantos e tão fortes golpes que levou”.
A Procuradoria-Geral de Justiça opinou pelo deferimento da prisão preventiva, sob o fundamento de que havia reiteração na prática criminosa. Ainda segundo o TJ, a esposa de Leopoldo Pedrosa prestou queixa na delegacia e entregou à autoridade policial a arma de fogo do prefeito, sendo encaminhada para realização de exame de corpo de delito.
“Entendo que há a necessidade de se decretar a prisão preventiva do representado”, afirmou o presidente do TJ Alagoas, Otávio Praxedes, mencionando, em sua decisão, processo penal de 2015 em desfavor do prefeito, acusado à época de já ter agredido fisicamente sua esposa e a mãe dela. Por esta razão, o gestor público devia, por seis meses, manter distância de 500 metros da vítima.
“Ocorre que, pelo que consta nos autos, novamente o representado voltou a agredir as vítima e dessa vez a esposa chegou a desmaiar de tão forte que foram as agressões, conforme pode ser observado nos documentos acostados aos autos”, fundamenta o presidente Otávio Leão Praxedes em decisão assinada nessa terça-feira (27).
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