Sertão

[Vídeo] Moradores esperam quase três horas para serem atendidos em agência superlotada

Por 7 segundos 03/07/2017 16h04
[Vídeo] Moradores esperam quase três horas para serem atendidos em agência superlotada
Agência fica superlotada em inícios de semana e dias dos principais pagamentos da cidade. - Foto: Cortesia ao 7 Segundos

Para quem tentou sacar algum dinheiro na única agência do Banco do Brasil que existe em Olho D'Água das Flores, no Sertão de Alagoas, precisou esperar quase três horas para realizar a operação, nesta segunda-feira (3). 

O motivo de tanta demora é a superlotação no local, que atinge a população todo início de semana e durante os dias dos principais pagamentos da cidade, conforme informou o morador de Pão de Açucar, Fagno Pinto, que precisou ir a Olho D'Água das Flores para retirar dinheiro. 

Um vídeo foi gravado por ele para mostrar a situação da agência, que, devido à lotação, tinha gente esperando do lado de fora para usar os caixas. 

Segundo o morador, o problema é recorrente depois que as agências bancárias de São José da Tapera - que atende também a população das cidades de Carneiro e Senador Rui Palmeira - e de Pão de Açúcar - que abarca a população de Palestina - foram alvos de criminosos há um ano e ficaram fechadas por dois meses.

Logo após, elas reabriram, e, de acordo com Fagno Pinto, não foram abastecidas desde então. Por isso, os moradores de todos estes municípios se dirigem a Olho D'Água das Flores, que também atende Monteirópolis. 

A agência é responsável por efetuar pagamentos como Bolsa Família, aposentadoria e de funcionários das prefeituras. Segundo Fagno Pinto, a agência de Olho D'Água das Flores, quando abastecida, tem todo o dinheiro sacado em um dia. A população dos outros municípios, por sua vez, precisa viajar em média 50 Km para chegar a Olho D'Água, e ainda corre o risco de não encontrar dinheiro. 

"Imagina um senhor que sai de um povoado em Pão de Açúcar, que precisa viajar por uma estrada de barro em um caminhão todos esses quilômetros para chegar em um local e não ter dinheiro. Isso é um absurdo", reclama Fagno Pinto.