Saúde

Em dois anos, número de cirurgias cardiovasculares aumentam no HCA

Dados do Ministério da Saúde mostram baixa taxa de mortalidade no serviço da cidade

Por 7 Segundos Arapiraca - Esmerino Neto 31/07/2017 16h04
Em dois anos, número de cirurgias cardiovasculares aumentam no HCA
Hospital HCA - Foto: Reprodução/ Internet

O Hospital do Coração do Agreste (HCA), anexo ao Complexo Hospitalar Manoel André (Chama), atendeu 200 pacientes a mais em relação ao número de atendimentos realizados em 2015. A quantidade de pacientes atendidos passou de 400 para 600, depois que o ministério da Saúde habilitou o serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O HCA investiu em profissionais qualificados e o que há de mais moderno em equipamentos para procedimentos como angioplastia, cateterismo e implantação de marcapasso.

O cirurgião chefe do Serviço e responsável técnico pela habilitação junto ao Ministério da Saúde, Dr. Sérgio Francisco Jr., ressalta que esses avanços tecnológicos ajudaram bastante para essa quantidade de cirurgias.

A Hemodinâmica do hospital também é uma das mais modernas do mundo. No Brasil apenas os Hospitais Albert Einstein, em São Paulo, e o HCA, em Arapiraca possuem o equipamento Alura Clarity, que oferece um diagnóstico com 100% de credibilidade e proporciona 70% a menos de radiação ao paciente.

Sérgio Francisco ressalta ainda a importância dos indicadores de saúde apresentados na base de dados do SUS através do link: http://www.datasus.gov.br/, únicos dados oficiais disponíveis, que apontam que o serviço de Arapiraca conta com menor taxa de mortalidade entre todos os serviços SUS do Estado.

 A taxa média de 4,82% entre todos os 200 pacientes operados entre dezembro de 2014 e abril de 2017 que o coloca no nível de grandes hospitais de São Paulo, como Beneficência Portuguesa de São Paulo com 3,49%, InCor 5,74% e Dante Pazzanezze 6,78.

 “Valeu a pena ter investido esforços na criação dos serviços que está se consolidando. E que para manter neste patamar é necessário que hospital, sociedade e gestores públicos continuem com o foco na assistência, pois quem ganha com isso são os 90% de nossa população que utilizam os serviços do SUS“, afirma Dr. Sérgio Francisco.