Adolescente de Arapiraca descobre tumores e precisa de ajuda
Myllena Helen Silveira Farias Medeiros, 17 anos, é uma adolescente “normal”: desenha muito bem, fácil de fazer amigos e uma menina carismática. Ela estudou na Escola Santa Catarina, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, e passou recentemente no vestibular para engenharia civil tanto na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) quando no Cesmac.
Tudo caminhava perfeitamente até que no dia 9 de agosto ela estava na casa de sua madrinha quando sentiu fortes dores na nuca e uma dormência na língua. A dor era tanta que praticamente de uma vez só a jovem tomou três remédios diferentes. A mãe, que trabalha como técnica de enfermagem no pronto socorro do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, estava de plantão e foi informada por telefone.
Roberta Silveira Soares, 41 anos, preocupada com a filha, que gritava e pedia ajuda, levou Myella para o médico porque a dor simplesmente não passava e a língua estava troncha para o lado direito. Até o dia 15 de agosto, quando foi diagnosticada com um tumor benigno de alta complexidade de 2cm do lado direito da nuca, os médicos - alguns de Maceió outros de Arapiraca - suspeitaram de intoxicação, meningite e esclerose múltipla.
“Depois de muito sufoco os exames identificaram um tumor de difícil acesso, que estava forçando os nervos e afetando a visão e a audição da minha filha”, contou a mãe ao 7 Segundos.
Com a ajuda dos familiares e amigos, filha, mãe e a avó, a dona Vera Lúcia, 60 anos, foram, no final do mês de agosto, para o Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo. “Não foi fácil chegar aqui, durante a viagem Myllena não aguentou as dores e precisamos parar em Salvador, onde ela foi atendida em uma Unidade de Emergência”, relembrou.
Mãe, Myllena e vó.
Ao finalmente chegarem no hospital, a adolescente refez todos os exames e além de confirmar o tumor na cabeça, descobriu outro no pescoço, também benigno. “O tumor no pescoço força a carótida e faz com que Myllena fique se engasgando, mas ela tá reagindo bem, é uma menina forte”, contou Roberta.
Myllena vai realizar duas operações, três médicos estarão envolvidos nos processos, mas ela só vai saber a data da primeira cirurgia no dia 25 de setembro, até lá a jovem, na companhia da mãe e da avó, precisam se manter. Qualquer ajuda financeira para pagar custos de hospedagens, alimentação e transporte, pode fazer a diferença na vida da jovem.
Sem falar nos custos com medicamentos, visto que por mais que o hospital atenda pelo Serviço Único de Saúde, muitas vezes faltam remédios.
“Ela entende tudo, come de pouquinho e pouquinho, mas deu uma mudança de humor”, disse a técnica de enfermagem quando perguntada pela reportagem do site sobre o comportamento da filha. “Ela fica se perguntando porque tanta dor, visto que até para pentear o cabelo incomoda”, completou.
Cabelo esse que já foi cortado para facilitar a visão dos tumores pelos médicos.
Os irmãos Edson Neto, de 20 anos, e Gilson José, de 12, além de familiares e amigos, contam com a sua solidariedade.
Conta Corrente da Caixa
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Roberta Silveira Soares