O assassinato de Elizenilda Teodoro Moreira, 40 anos, já tem suspeito preso. De acordo com investigação realizada pela Polícia Civil, o crime pode ter sido praticado pelo marido da vítima, José Milton Moreira, 43 anos, conhecido pelo apelido de Cascão.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, José Milton foi preso na tarde do domingo (05), em sua residência, na cidade de Igreja Nova, município localizado na região do Baixo São Francisco alagoano.

O principal suspeito do assassinato era casado há mais de 20 anos com a vítima, com a qual possuía dois filhos. Segundo dados apurados pela polícia, o relacionamento do casal era bastante conturbado e a vítima teria um seguro de vida de alto valor.

Elizenilda Teodoro Moreira foi encontrada morta na cozinha de sua casa, em Igreja Nova, na manhã de quinta-feira passada (02). Ela teve a cabeça arremessada contra o chão várias vezes, sofrendo fortes pancadas na região da nuca, o que motivou o óbito.

“A perícia técnica do Instituto de Criminalística, junto com os policiais civis, atestou que na cena do crime não houve nenhuma violação, nem subtração de bens de valor, como celulares, televisores, computador. Também foi constatado que o aparelho responsável pelo armazenamento de imagens das câmeras de vigilância da casa não foi danificado e sim desconectado e levado da cena do crime”, informa o delegado regional Fernando Lustosa, sobre evidências que afastam a hipótese de latrocínio.

Ainda segundo o delegado, José Milton não confessa o crime e afirma que retornou na manhã da quinta-feira (02) para sua residência, por volta das 6h, quando teria encontrado a esposa caída no chão da cozinha, já sem vida, com seu corpo envolto por sangue.

A Polícia Civil acrescenta que as informações apuradas na investigação do caso se contradizem com a versão do suspeito. José Milton alega ocorrência de crime de latrocínio e que alguém teria invadido sua residência para roubar.

O delegado Fernando Lustosa explicou que, com base em elementos de convicção, foi solicitada a prisão temporária de José Milton Moreira, representação acatada e emitida pelo juiz Bruno Acioli Araújo. O suspeito permanecerá sob custódia da polícia por 30 dias até que as investigações sejam concluídas.

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