Rádio pioneira de Arapiraca comemora Dia do Radialista com migração para FM
Novo Nordeste será a primeira do Estado de Alagoas a fazer a mudança.

Não importa se você tem 40 ou 20 anos, ouvir rádio faz parte da sua vida, seja para acompanhar a transmissão de um jogo, que é bem mais detalhada do que pela televisão, seja para ouvir uma boa música. A linguagem utilizada no rádio é única, o profissional precisa ser rápido, objetivo, ter um timbre de voz agradável e algo que nenhuma faculdade ou curso ensina, jogo de cintura.
Afinal, como diz o apresentador Faustão, 'quem sabe faz ao vivo!' E no rádio é assim. Na cara e na coragem. Aquela pessoa que você escuta todos os dias, no caminho de casa para o trabalho, hoje comemora um dia especial. E não, não é o seu aniversário, mas o Dia do Radialista, comemorado oficialmente todo dia 7 de novembro, desde 2006, quando instituído pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em homenagem ao músico e radialista Ary Barroso.
E se engana quem acha que a modalidade está morrendo e que não há motivos para festejar. Muito pelo contrário, o rádio está mais vivo do que nunca, o melhor exmplo é a rádio mais antiga de Arapiraca, a Novo Nordeste. Há 41 anos no mercado, com um público fiel, a emissora quer superar limites, ir além. Para manter seu espaço e até ampliar o alcance, no dia 02 de janeiro de 2018 a emissora migra de AM (560) para FM, na frequência 91,5.
Já autorizada pelo Ministério das Comunicações, a Novo Nordeste está terminando a montagem dos equipamentos e de acordo com o diretor da rádio, José Ernandes de Almeida Duarte, 51 anos, será a primeira do Estado de Alagoas a fazer a migração. Ele explica porque a expectativa da mudança é positiva.
Diretor da rádio, Ernandes de Almeida.
“A FM é mais fácil sintonizar e a qualidade do áudio é melhor porque na frequência modulada não tem interferência no espectro, o que diminui aqueles chiados chatos”, explicou. “Sem falar no alcance, teremos 60 kW de potência, será uma abrangência grande: quase todo o estado de Alagoas, cidades do Sergipe, Bahia e Pernambuco”, falou animado o diretor da rádio.
Sobre o público, Ernandes disse que não será afetado, muito pelo contrário. “O conteúdo continua o mesmo e estamos fazendo essa migração, que requer custos altíssimos, pensando justamente na qualidade da transmissão para os nossos ouvintes”, garantiu.
O diretor ainda disse que evoluir e se manter em pé de igualdade e competição no mercado é preciso, mas o perfil da rádio Novo Nordeste não será jogado fora. “São 41 anos fazendo comunicação e o que e quem conquistamos até hoje não será jogado fora”, finalizou.
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