Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou a primeira reunião do ano com os integrantes do Comitê Técnico de Saúde da População Lésbica, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).

O encontro teve como objetivo discutir assuntos importantes para esse público, como forma de assegurar o direito ao acesso integral aos serviços da rede pública de saúde. O encontro aconteceu no auditório da Gerência de Atenção Primária (GAP) da pasta, localizado no bairro Jaraguá, em Maceió.

A reunião do Comitê buscou discutir avanços nos princípios da igualdade do Sistema Único de Saúde (SUS) frente à Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Durante o encontro, coordenado pela Supervisão de Educação e Promoção da Saúde da Sesau, foram tratados pontos importantes para as pessoas LGBTs.

O Comitê tem como objetivo principal auxiliar e monitorar a implementação das ações de saúde para as pessoas LGBTs no âmbito do Estado de Alagoas. Ele também tem a atribuição de formular e propor diretrizes de ações governamentais voltadas para o enfrentamento à discriminação, para a promoção e defesa dos direitos à saúde integral dessa população.

Segundo Robert Lincoln, Alagoas está buscando experiências exitosas em estados como Pernambuco e Paraíba. Além disso, a gestão estadual tem buscado trazer a sociedade civil junto às demandas, buscando a resolutividade dos problemas.

O assessor técnico de Políticas Transversais da Sesau frisou que todo o trabalho de articulação está sendo desenvolvido pela equipe. “A pauta do Comitê de Saúde LGBT é prioritária. Há muita expectativa em torno do trabalho que será desenvolvido ao longo do ano e esperamos que seja efetivo na vida dos cidadãos alagoanos”, afirmou.

Para o gerente da Atenção Primária, Rodrigo Luz, é motivo de alegria reunir o Comitê Técnico de Saúde Integral LGBT, uma vez que dá maior visibilidade para os LGBTs. De acordo com ele, é preciso integrar a rede, fazer com que os servidores das unidades de saúde também acolham essas pessoas em suas necessidades.

“Nosso trabalho é no sentido de promover a prestação de serviços a todas as pessoas com pleno respeito pela dignidade humana, levando em conta, também, as identidades de gênero. A atenção primária cumpre assim o seu papel de fortalecer a luta pela causa LGBT, promovendo a implantação de políticas públicas que asseguram um melhor atendimento a esse público nas unidades de saúde do Estado de Alagoas”, ressaltou.