[Vídeo] "Eles têm que tombar", diz delegado sobre operação nesta quinta (22)
A operação já resultou em duas mortes de suspeitos que resistiram à prisão
O delegado responsável pela 4ª Delegacia Regional de Polícia (4ªDRP) de Arapiraca, Thiago Prado, concedeu entrevista à imprensa sobre a Operação Ares II, deflagrada na manhã desta quinta (22). Foram expedidos 96 mandados de busca, apreensão e prisão nas cidades de Arapiraca, São Miguel dos Campos e Maceió. Até o momento, foram confirmadas 14 prisões e duas mortes de suspeitos, que resistiram à investida policial.
Thiago explica como a operação foi idealizada: “Foi mais uma exitosa operação, fruto da brilhante integração existente no âmbito da Segurança Pública, que é essa união de força da Polícia Militar e da Polícia Civil, com grande apoio e participação do Gecoc, e também a 17ª Vara Criminal. A gente vem investigando, já há um bom tempo, desde o final de 2017. Foi quando, então, concluímos que já era hora de agir”.
Segundo o delegado, foram duas organizações criminosas desarticuladas na manhã de hoje, estando os núcleos concentrados em Arapiraca. Thiago comenta que dois pontos se destacaram na operação: o primeiro é que muitos presos são reincidentes, ou seja, já foram presos e soltos outras vezes; o segundo ponto é que o comando das organizações criminosas partiu de dentro de presídios. “A gente observa que são pessoas que estão no sistema prisional, o que demonstra que sequer a cadeia é suficiente para fazer cessar a atividade criminosa desses indivíduos. Ainda que presos, eles vão ser responsabilizados, mais uma vez, pela prática de tráfico ilícito de entorpecentes e pelo crime de integrar organização criminosa”, relata o delegado.
Sobre as mortes resultantes do confronto entre os suspeitos e a polícia, Thiago Prado é categórico: “A gente vai ter que agir. Se se entregar, é preso e vai para a custódia. Se não se entregar e enfrentar a polícia, não há outro caminho senão o policial que está ali efetuar a força necessária para a defesa. E aí, então, eles têm que tombar, porque o Estado jamais pode vir a fraquejar”.
O policial destaca ainda o aumento no número de mulheres participantes de organizações criminosas: “Na medida em que as forças policiais avançam, e conseguem prender esses sujeitos por um tempo ainda maior, consegue conceder elementos de prova e conseguem fazer com que esses sujeitos fiquem presos por mais tempo, as mulheres desses indivíduos passam a assumir a atividade criminosa a mando deles, até para que continuem a viver do tráfico de drogas”.
O fechamento da operação será feito em coletiva de imprensa cedida na Secretaria de Segurança Pública, na tarde desta quinta (22), onde mais detalhes sobre prisões e apreensões serão relatados. Os primeiros suspeitos detidos em Arapiraca foram encaminhados à Casa de Custódia de Maceió.
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