Polícia

Roberta Dias: após seis anos, investigação deve ganhar novos rumos

Por Redação 03/05/2018 16h04
Roberta Dias: após seis anos, investigação deve ganhar novos rumos
Corpo de Roberta Dias nunca foi encontrado - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O caso do desaparecimento da estudante penedense Roberta Costa Dias, morta em 11 de abril de 2012, aos 18 anos, deve ganhar novos rumos. Nesta semana, vazou nas redes sociais um documento que seria a transcrição de uma conversa com um suspeito de participação no crime, que já chegou a ser considerado elucidado pela Polícia Civil de Alagoas (PC-AL).

À época do desaparecimento, Roberta Dias estava grávida e saiu de casa com destino ao posto de saúde da cidade, onde fazia acompanhamento pré-natal.

O documento divulgado nas redes sociais está com a identificação 264/2016 – SETC/SR/PF/AL e reproduz o que seria uma conversa entre o suspeito identificado pelas iniciais K.B.P.T. e uma segunda pessoa, sem participação no crime, identificada pelas iniciais J.F.L.

Na conversa, K.B.P.T. relata que ele e um jovem identificado como Saulo Ferreira, este último colega de escola e apontado como pai da criança aguardada por Roberta Dias, são os responsáveis pelo crime.

“Oxe bicho que dé pra você dá pra mim. Ele disse, tem coragem, assim, assim, assado? Rapaz, a gente faz. Coragem num falta não, pra fazer nada, não falta não. Agora é saber fazer”, traz um trecho da conversa.

Passados mais de seis anos, o corpo de Roberta Costa Dias ainda não foi localizado. Embora não exista nenhuma ligação comprovada pela polícia, após o desaparecimento de Roberta Dias, o avô paterno e o pai da jovem foram executados a tiros.

Com a grande repercussão do caso, no dia 6 de setembro de 2013, a Polícia Civil informou à imprensa, em entrevista coletiva, que os policiais Gledson Oliveira da Silva, Carlos Welber Freire Cardoso e Carlos Braulio Lopes Idalino eram apontados como autores materiais do assassinato de Roberta Dias, crime que teria sido encomendado por R$ 30 mil pela mãe de Saulo Ferreira, visto que Roberta Dias se negava a abortar o bebê.

A Polícia Civil não confirma novas informações acerca do caso.

Leia aqui transcrição completa da conversa