Número de partos normais cresce em hospital de Arapiraca
O mês de maio, dedicado às mães, começou com uma boa nova para toda equipe da Maternidade do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho. A notícia veio com a informação do aumento do número de nascimentos naturais em março, um recorde este ano - segundo dados do Departamento de Epidemiologia da instituição.
O crescimento foi comemorado pela equipe do HR, sobretudo os profissionais do Complexo Neo, que inclui a maternidade. “Ficamos muito felizes e motivados, porque essa alteração de partos naturais será maior que as cesáreas, nosso grande objetivo”, comentou o diretor médico Ulisses Pereira.
As estatísticas de março (as do mês de abril ainda estão sendo finalizadas) têm reforçado todas as ações relativas ao trabalho da Rede Cegonha, instituída pelo Ministério da Saúde em 2012 e que preconiza os trabalhos realizados pela equipe do hospital.
A Rede, segundo o médico coordenador da obstetrícia, Tiago Monte Cajueiro, inclui uma série de objetivos, dentre os quais assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, a atenção humanizada, à gravidez, parto, abortamento e puerpério; e às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudável. Além disso, traça as metas e os indicadores para redução dos índices de mortalidade materno infantil em todo o país.
Semana passada, reuniões foram realizadas no Hospital visando manter a equipe motivada e focada nas boas práticas obstétricas, além de terem sido implantadas várias ações visando manter os partos naturais em alta.
Uma das reuniões aconteceu entre diretores, coordenadores e o provedor Geraldo Magela. Outra, contou com boa parte da equipe do Complexo Neo.
“Sabemos que muitos são os empecilhos do parto natural no Brasil. Um deles é a cultura do nosso povo, a falta de informação e o medo que as mulheres têm sobre tabus como a dor. Mas a verdade é que o parto indicado, mais seguro e natural para mulheres, é o normal”, comentou Cajueiro.
Como exemplo, o médico citou o nascimento do pequeno Louis, filho da duquesa Kate Middleton e do principie William, na Inglaterra, que deixou a maternidade apenas cinco horas após o parto natural. A notícia movimentou a mídia e as redes sociais do mundo inteiro, trazendo de volta o assunto.
“Esse foi um bom exemplo de que o nascimento natural deixa a mulher saudável e livre para continuar suas atividades em menos tempo”, argumentou.
No Brasil, segundo o diretor Ulisses Pereira, mulheres mesmo com partos naturais não podem deixar a maternidade com menos de 24 horas, devido as regras do Ministério de Saúde.
“Elas precisam ficar por questões de vacinação e até de registro dos bebês. Mas o caso da família real britânica comprova que podemos insistir e investir mais nos partos naturais, pois são bons para toda família”, avaliou o obstetra.
O Ministério da Saúde determina que os partos no HR sejam realizados na ordem de 40% cesarianas e 60% normais. Os números ainda não obedecem rigorosamente essa meta, mas a equipe quer manter os dados de abril, os nascimentos naturais ficaram acima da média.
“Comemoramos o resultado e alertamos para mais nascimentos naturais, o que é bom para as mães, filhos e para nós, profissionais, que acreditamos na humanização dos partos”, falou a enfermeira Andreia Costa, gerente técnica do hospital.
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