Justiça

Justiça nega liberdade a acusado de envolvimento na morte de Tony Pretinho

Tony Pretinho foi atingido por disparos de arma de fogo em dezembro do ano passado

Por 7Segundos com TJ/AL 06/06/2018 12h12
Justiça nega liberdade a acusado de envolvimento na morte de Tony Pretinho
Um dos acusados de matar Tony Pretinho - Foto: Reprodução

O desembargador Sebastião Costa Filho, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), negou, liminarmente, pedido de liberdade a André Souza Santos, acusado de envolvimento na morte do vereador por Batalha, Tony Carlos Medeiros, o Tony Pretinho.

Segundo a decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico na terça-feira (5), a defesa de André Santos impetrou habeas corpus, com pedido liminar, objetivando a soltura do réu. Sustentou não haver provas suficientes da participação dele no homicídio e alegou ainda que o acusado foi forçado pela polícia a confessar o crime. A liminar, no entanto, foi indeferida.

De acordo com a decisão, há relatos de que o réu esteve nas redondezas da casa da vítima no dia do assassinato. “Registre-se ainda que a juíza de primeiro grau, ao decretar a prisão preventiva, fez referência a conversas no aplicativo Whatsapp, nas quais os denunciados planejaram a execução da vítima”, afirmou o desembargador.

Ainda segundo Sebastião Costa Filho, a prisão preventiva do réu foi decretada levando em conta a garantia da ordem pública, a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal, baseando-se também na gravidade do crime e no modo como foi praticado.

O crime

O vereador Tony Pretinho, foi assassinado a tiros, na porta de casa, no município de Batalha, no dia 15 de dezembro de 2017. Após investigações, a Segurança Pública de Alagoas declarou que André Souza fez parte do grupo que matou o vereador, juntamente com Thiago Mariano e Baixinho Boiadeiro, que se encontram foragidos até então.

Segundo o MP/AL, André Santos teria ficado responsável pelo monitoramento da rotina do vereador. Ele foi denunciado no dia 11 de maio deste ano, junto com José Márcio Cavalcanti de Melo e Thiago Mariano Tenório. O crime teria ocorrido porque suspeitavam do envolvimento de Tony Pretinho na morte do também vereador “Neguinho Boiadeiro”, pai de José Márcio.