Coite do Nóia é a única cidade de AL com risco de retorno da poliomielite
Em todo o Brasil, 312 municípios vacinaram menos de 50% dos menores de um ano

Apenas a cidade alagoana de Coité do Nóia está no mapa de risco para o ressurgimento da poliomielite. Ela faz parte de 312 cidades brasileiras, em 24 estados, que vacinaram no ano passado menos de 50% das crianças menores de um ano.
A meta recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é 95% para que o Brasil, livre da pólio desde 1990, não tenha novos casos da doença, também conhecida como paralisia infantil, que pode deixar graves sequelas motoras. Para o Ministério da Saúde, há risco de reintrodução da doença no país.
Dados divulgados nesta terça-feira (03) mostram que apenas 39,89% das crianças foram vacinadas na cidade alagoana.
Para as cidades que estão abaixo da meta de vacinação, o Ministério da Saúde tem orientado os gestores locais que organizem suas redes, inclusive com a possibilidade de readequação de horários mais compatíveis com a rotina da população brasileira.
Outra orientação é o reforço das parcerias com as creches e escolas, ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por envolver também o núcleo familiar. Outro alerta constante da Pasta é para que estados e municípios mantenham os sistemas de informação devidamente atualizados.
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem.
Sobre a doença
A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
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