Depois de concluído e entregue à justiça, o inquérito policial sobre o assassinato do vereador por Batalha, Neguinho Boiadeiro, não revela quem seria o mandante do crime. Todos os indícios apontam para crime de mando.

Cícero Lima, delegado à frente da força-tarefa reunida para solucionar o homicídio, ainda tem expectativas de descobrir quem planejou a morte de Neguinho.

“Temos uma tecnologia avançada para a realização da perícia. Mais cedo ou mais tarde vamos chegar ao autor. Os suspeitos já existem, mas as provas ainda não foram concluídas”, disse.

Em fevereiro desse ano, os executores foram presos, indiciados no inquérito, mas depois foram soltos. A polícia descobriu que munição de propriedade do exército foi utilizada no homicídio e ainda há a possiblidade do crime ter relação como o esquema de servidores “fantasmas”, na folha da Assembleia legislativa – caso que vem sendo investigado pela Polícia Federal, na operação Surugate.

Já foram interrogados no caso de Neguinho Boiadeiro, a prefeita de Batalha, Marina Dantas; o irmão dela, Theobaldo Cavalcanti Lins Netto; e Paulo Dantas, marido da prefeita e filho do deputado Luiz Dantas.

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