Acusado de homicídio, vereador rebate MP e se declara inocente
Presidente da Câmara também fez críticas quanto a condução das investigações
                            O vereador e presidente da Câmara Municipal de Girau do Ponciano, José Lima Maurício, enviou ao 7Segundos uma nota sobre as acusações feitas contra ele pelo Ministério Público Estadual. José e seu filho, Joel Maurício, estão sendo investigados pela morte de Geraldo Santos de Oliveira, em 2015. Vereador diz acreditar na justiça divina e humana e se diz surpreso das acusações. Também diz entranhar nenhuma testemunha que tenha presenciado a suposta discussão ter sido ouvida pelas autoridades judiciais.
Por fim, o vereador diz ser vítima de ameaças de morte e afirmar estar indignado pela inécia da Justiça, que desde 2014 não pediu a quebra do siligo telfônico do acusado.
Confira a nota na íntegra:
Estava viajando quando tomei conhecimento da imputação feita à minha pessoa, através de informações de amigos, ao ler as matérias nos sites de notícias. Fiquei surpreso, e recebi a informação com sensação de angústia, porque o que consta nos autos não condiz com a realidade dos fatos.
Foi oferecida uma denúncia contra mim sem sequer ser ouvida uma pessoa que estivesse no local da suposta discussão. Ao chegar de viagem, fui junto com meu filho no Fórum de Girau do Ponciano, para recebermos do oficial de justiça a situação, e visar o espaço de defesa que a lei nos oferece para provar nossa inocência. Acredito em Deus e na Justiça do nosso estado, e tenho certeza que, diante da verdade, será feita justiça.
Deus me concedeu a dádiva de ser pai para ser chamado de ‘pai’ com orgulho pelos meus filhos, e não com desprezo. Para mim, o pai que tem a capacidade de mandar matar alguém, seja por qual motivo for, transformando assim o próprio filho em um assassino, não é homem, quanto menos pai. Essa pessoa não merece ser chamada de pai por nenhum dos seus filhos. Graças a Deus, até o dia de hoje, nunca sujei minhas mãos, nem muito menos a minha consciência, com sangue de ninguém.
Por outro lado, fico indignado, porque desde o início de fevereiro de 2014, vinha recebendo ameaças de morte através de mensagens de texto. Eu prestei queixa na Polícia, chegando até a procurar a Delegacia Geral do Estado. No entanto, este processo permanece na Comarca de Girau do Ponciano, sem nem sequer ter sido pedida uma quebra de sigilo telefônico que fora solicitada por minha pessoa.
Relembre o caso
No último dia 16, o Tribunal de Justiça de Alagoas recebeu a denúncia oferecida pelo MP/AL contra José e Joel Maurício. A acusação diz que José Lima teria encomendado a morte de Geraldo Santos Oliveira a seu próprio filho. Joel confessou ter atirado no homem, mas alegou legítima defesa.
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