Polícia investiga se mais pessoas participaram da agressão a Bolsonaro
Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque

A Polícia Federal está investigando se Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado o candidato Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG), na última quinta-feira, recebeu ajuda para praticar o ato.
Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato à Presidência da República.
A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão.
Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem. A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora.
A magistrada converteu a prisão em flagrante de Adélio em prisão preventiva, sem prazo determinado. O agressor foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está em uma cela individual, para resguardar sua integridade física.
A defesa de Adélio, a cargo de quatro advogados, descarta a participação de outras pessoas no ataque a Bolsonaro, inclusive de um mentor intelectual. Os advogados disseram que ele agiu sozinho e de rompante. A ideia de atacar o candidato, segundo a defesa, surgiu três dias antes, e Adélio foi estimulado pelo discurso de Bolsonaro sobre quilombolas.
Adélio é defendido pelos advogados Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Júnior, Marcelo da Costa e Pedro Possa. Os advogados disseram que foram contratados por um fiel da igreja Testemunhas de Jeová de Montes Claros, frequentada pela família de Adélio.
Em comunicado à imprensa, a igreja Testemunhas de Jeová no Brasil disse que não contratou os advogados e que nem Adélio, nem sua família, são seguidores da igreja.
"Portanto, a declaração do advogado de que foi contratado por Testemunha de Jeová, conforme veiculada pela mídia, não é verídica", diz a nota.
Veja também
Últimas notícias

Consórcio Nordeste e Governo de Alagoas lançam a Copa Rainha Marta Nordeste 2025

Identificado homem encontrado morto com sinais de tortura no bairro Ouro Preto

Prefeitura de Maceió abre 180 vagas para Call Center em home office

Hemoal lança Projeto Banco da Esperança nesta terça, em Arapiraca

Como jogar Mega Millions online no Brasil?

Prefeitura de Arapiraca lança 'Musicalizando nos Centros de Educação Infantil'
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
