Advogada pede bloqueio de R$ 41 mil de prêmio de Rafael Ilha em "A Fazenda"
Artista foi o campeão do reality show que aconteceu em 2018
Uma advogada trabalhista entrou com pedido na Justiça de São Paulo para reter R$ 41.170,76 do prêmio líquido de R$ 1,038 milhão que Rafael Ilha receberá como vitorioso do reality show "A Fazenda 10", da Record.
A petição foi feita antes do recesso do Judiciário, em dezembro, e já está na 38ª Vara do Trabalho em São Paulo. A advogada pede à Justiça que aprove o pedido e que a Record seja informada e retenha esse valor
Os R$ 41 mil são reivindicados em um processo trabalhista movido por um ex-funcionário da clínica Comunidade Terapêutica Ressurreição, que tinha Ilha como sócio.
O processo começou em 2008 como ação trabalhista, mas a advogada do requerente entrou com pedido para que ele, que agora tem patrimônio, salde a dívida da empresa na qual tinha participação. A clínica, localizada em Embu Guaçu, foi fechada anos atrás.
Quando o recesso terminar, o juiz (ou juíza) decidirá sobre o pedido. Os advogados de Ilha também poderão recorrer da decisão, caso essa seja desfavorável.
Apesar de a Record anunciar que o prêmio para o vencedor de "A Fazenda" é de R$ 1,5 milhão, cabe ao ganhador (Ilha, no caso) pagar o Imposto de Renda; eis porque o valor vai cair para R$ 1,038 milhão.
A coluna procurou no dia 20 de dezembro a assessoria de Ilha para que comentasse o pedido de bloqueio. Na ocasião, em mensagem de voz por WhatsApp, o advogado do ganhador negou que houvesse qualquer pedido de bloqueio do prêmio.
Procurada novamente, agora de posse do número do protocolo e da petição para bloqueio de parte do prêmio, a assessoria disse que não se manifestaria sobre o assunto. Ilha também teve participação em outra clínica em Itapecerica da Serra. Em 2008 ele chegou a ser preso acusado de tentar sequestrar uma mulher.
Ele negou e alegou que apenas estaria tentando levá-la para tratamento na clínica a pedido da família dela. Ilha ficou famoso no país final da década de 80, como um dos integrantes do grupo Polegar.
Ele deixou a banda em 1991. Nos anos seguintes se envolveu com drogas (cocaína e crack). Em 98 foi preso pela primeira vez, acusado de assalto --supostamente para comprar drogas. Hoje o ex-cantor diz estar "limpo" das drogas.