TJ quer ampliar parceria com municípios para melhorar segurança nos fóruns do interior
Ideia é que guardas municipais auxiliem, temporariamente, na segurança de juízes, servidores e jurisdicionados; Judiciário deve no futuro contratar policiais inativos

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, quer ampliar parceria com os municípios para melhorar a segurança nos fóruns do interior. A ideia é utilizar guardas municipais para auxiliar na segurança patrimonial e na proteção de magistrados, servidores e jurisdicionados.
“Já temos alguns convênios nesse sentido e a nossa intenção é expandir as parcerias. A ideia é que a gente consiga um número de guardas municipais que fique em regime de 24 horas nos fóruns", explicou o desembargador, ressaltando que a medida é temporária.
“O Poder Judiciário tem que criar políticas para andar com as próprias pernas nessa área da segurança. Temos que criar a nossa própria guarda e estamos trabalhando para isso. A intenção é que, no futuro, a gente contrate 200 policiais da inatividade, tal como esse programa 'Ronda no Bairro'. Com essa força de trabalho, podemos resolver esse problema”. Ainda segundo Tutmés Airan, o TJAL fará um estudo para ver os locais que apresentam mais necessidade de segurança.
O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, disse que vai esperar a finalização desse estudo para contactar os prefeitos. “Os prefeitos sempre tiveram um relacionamento de harmonia com o TJ. Respondendo a um chamado do presidente Tutmés, vamos fazer um plano para que a gente possa trazer mais segurança para as comarcas e, claro, para a população que usufrui desse importante serviço, que é o serviço da Justiça", afirmou o presidente da AMA, ressaltando que as cidades que não contam com Guarda Municipal poderão ajudar cedendo vigilantes.
O assunto foi discutido nesta terça-feira (8), na Presidência da Corte. Também participaram da reunião o chefe da Assessoria Militar do Tribunal, Coronel Elias Oliveira, o chefe de gabinete Alberto Maia e o superintendente da AMA, Wladimir Wanderley.
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