Bolsonaro volta às redes sociais para defender a reforma da Previdência
Última publicação do presidente sobre o assunto foi no dia 20 de fevereiro, quando a proposta do governo foi entregue ao Congresso.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a usar as redes sociais nesta quinta-feira (7) para defender a reforma da Previdência, que é considerada prioritária pela equipe econômica do governo para equilibrar as contas públicas.
Desde o dia 20 de fevereiro, quando a reforma da Previdência foi entregue pelo governo ao Congresso, o presidente não tocava no assunto em rede social.
Bolsonaro entregou pessoalmente o texto da proposta de emenda constitucional (PEC) aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A proposta começará a tramitar na Câmara dos Deputados.
"Os avanços que o Brasil precisa dependem da aprovação da Nova Previdência. É a partir dela que o país terá condições de estabilizar as contas, potencializar investimentos, viabilizar uma rígida reforma tributária e enxugar ainda mais a máquina pública, reduzindo nossas estatais", afirmou o presidente em rede social.
Ele reforçou que a reforma tem como objetivo combater privilégios e incluir todos os seguimentos da sociedade.
"Foi pensando na importância disso que nosso time econômico elaborou um modelo de previdência que segue os padrões mundiais, que combate privilégios como aposentadoria especial para políticos, que cobra menos dos mais pobres, e que incluirá todos, inclusive militares. Seguimos!", afirmou.
Bolsonaro publicou novamente nesta quinta o vídeo oficial que gravou para divulgar a proposta do governo.
É um vídeo em que ele reforça a importância da aprovação da reforma pelo Congresso. Veja abaixo uma reportagem, do dia 20 de fevereiro, quando o vídeo foi originalmente divulgado:
'Congresso soberano'
Numa transmissão ao vivo em rede social, na noite desta quinta, Bolsonaro afirmou que o Congresso Nacional é soberano para fazer eventuais mudanças na proposta da reforma da Previdência desde que o texto não seja desidratado.
"Nós pretendemos, sim, aprovar esta reforma que está lá. Se bem que o parlamento é soberano para fazer qualquer possível alteração. Só esperamos que ela não seja muito desidratada para que atinja realmente seu objetivo e sobrem recursos para nós investirmos em emprego, segurança, saúde, educação. É isso que pretendemos com a nova reforma da Previdência", disse o presidente.
Bolsonaro voltou a reforçar a necessidade da reforma: "Não é porque eu quero, nós precisamos fazer uma reforma da Previdência. Afinal de contas, ela está mais do que deficitária. E nós não queremos que no futuro o Brasil se transforme numa Grécia, onde chegou-se ao fundo do poço na questão econômica", afirmou.
Militares na reforma
Nesta quinta, durante cerimônia de celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais no Centro do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que os militares precisarão fazer sacrifício com a nova reforma da Previdência, mas prometeu que as especificidades de cada uma das forças serão respeitadas.
"O que eu quero aos senhores é sacrifício também. Entraremos sim, numa nova Previdência que atingirá os militares, mas não deixaremos de lado, não esqueceremos, as especificidades de cada força", afirmou o presidente.
A proposta de reforma entregue pelo governo ao Congresso não inclui os militares. Na ocasião, o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse que em até 30 dias o governo apresentaria um projeto com mudanças nas regras para aposentadoria dos militares também.
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