Política

Frigo Vale: pontos criticados por vereadores foram aprovados na Câmara, diz diretor

Gestor afirma que pontos criticados foram aprovados pelos próprios vereadores

Por 7Segundos 20/03/2019 17h05
Frigo Vale: pontos criticados por vereadores foram aprovados na Câmara, diz diretor
Jaelson Gomes, diretor executivo da Frigovale - Foto: Reprodução/ 7Segundos

O diretor executivo da FrigoVale, Jaelson Gomes, afirmou que o contrato entre a empresa e a Prefeitura de Arapiraca está sendo cumprindo “rigorosamente”. Em entrevista ao 7 Segundos, nesta quarta-feira (20),  ele disse que os pontos criticados na Câmara Municipal de Arapiraca foram aprovados pelos próprios vereadores antes do início da parceira.

No último dia 14, vereadores discutiram, durante sessão, a anulação do contrato da empresa FrigovaVe com o município de Arapiraca. Os vereadores Thiago ML, Willomaks da Saúde, Professora Graça, Melquisedec de Oliveira e criticaram os preços abusivos cobrados aos comerciantes e o mau cheiro provocado pelas instalações da empresa.

“O valor que é cobrado como tarifa é o que está previsto no contrato. Logo no início da operação, a gente chegou a negociar algumas situações para que houvesse uma adaptação. Hoje, o contrato é seguido a risca, nem a mais, nem a menos”, esclareceu o diretor executivo.

De acordo com Jaelson Gomes, não é justo comparar o preço cobrado pela empresa com o de abatedouros clandestinos. “Comparar a tarifa cobrada por frigorifico com as instalações, estrutura e condições da Frigovale com outras situações e, principalmente, o abate clandestino é injusto. Todo mundo sabe que o Mercado Público tem carne clandestina. A população precisa tomar cuidado”, alertou.

O diretor executivo da FrigoVale diz estranhar as críticas vindas da Câmera dos Vereadores. “O abate clandestino está crescendo muito em Arapiraca e o que nos resta é pensar que com esse movimento  que levaram à Câmara é uma tentativa de jogar uma nuvem de fumaça. Um movimento para que a comunidade termine satanizando a Frigovale e aceitado o abate clandestino”, afirmou.