Delegado aguarda resposta de Najila para enviar "caso Neymar" ao MP do Rio
O caso vaia a julgamento
O delegado Pablo Sartori, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), aguarda apenas algumas respostas de Najila Trindade para concluir o caso Neymar em sua esfera, no Rio de Janeiro. Como não havia necessidade do depoimento presencial da modelo, algumas perguntas foram enviadas por meio de carta precatória.
Sartori quer saber se a modelo aprova o vazamento de imagens íntimas sem seu consentimento. Com esses dados em mãos, o inquérito será remetido ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). A conclusão está próxima, visto que ela já respondeu as questões à delegada Juliana Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, local onde registrou o Boletim de Ocorrência por estupro.
O caso investigado no Rio de Janeiro é considerado de baixa complexidade pelas pessoas que estão à frente. Desde que o episódio começou a ser investigado, Neymar, Alex Bernardo, assessor que cuida das redes sociais do craque, e o homem responsável pela edição do vídeo foram ouvidos na Cidade da Polícia, zona norte do Rio.
Em seu depoimento, Bernardo admitiu ter sido o responsável pela divulgação, mas não pela edição. Ainda de acordo com ele, a postagem foi feita a pedido do próprio jogador. Alex disse que a ideia inicial era que o número de Najila e suas fotos íntimas fossem "borradas" na edição pré-publicação. Por um erro, as imagens acabaram indo para o ar.
O assessor afirmou na delegacia que chamou este especialista em tecnologia da informação para executar o serviço. Ele alegou que o responsável por executar estes trabalhos para o atacante não foi localizado, o que o fez procurar uma outra pessoa de confiança.
Na DRCI, este profissional, que não tem vínculo de trabalho com Neymar, disse que apenas realizou a edição das imagens e que não teve qualquer envolvimento com o vazamento ou com a publicação. Ele alegou que foi pressionado para entregar o material de maneira rápida.