Mais brasileiros adotam hábitos saudáveis, mas obesidade cresce
O índice de brasileiros que afirmam consumir frutas e hortaliças aumentou 15,5%

O Ministério da Saúde acaba de divulgar a Vigitel - Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito, de 2018, cujos resultados revelam que, após três anos de estagnação, os índices de obesidade voltaram a crescer no país, principalmente entre adultos com mais de 25 anos.
A boa notícia é que, segundo a pesquisa, o índice de brasileiros que afirmam consumir frutas e hortaliças aumentou 15,5% entre 2008 e 2018 e o dos que declaram praticar atividades físicas subiu 25,7% entre 2009 e 2018.
São dados que reforçam a complexidade e a multifatorialidade da doença, já que hábitos de vida melhoraram e ainda assim a obesidade segue crescendo no Brasil. Não existe um único fator responsável por causar diretamente a obesidade. Houve, ainda, a redução do consumo regular de refrigerante e suco artificial em todas as faixas etárias - sendo 53,4% entre os adultos (2007 a 2018).
A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) atenta ao cenário de saúde da população brasileira e promove iniciativas para a melhoria do perfil nutricional dos alimentos industrializados e para incentivar a educação alimentar e a promoção de hábitos saudáveis, mantendo um acordo de cooperação técnica voluntário com o Ministério da Saúde que já retirou, por exemplo, mais de 310 mil toneladas de gorduras trans das prateleiras dos supermercados brasileiros, entre 2008 e 2016. Essa é uma conquista definitiva, pois deriva de modificações realizadas nos alimentos e nos processos produtivos.
Outro acordo contemplou ainda a redução de sódio dos alimentos industrializados, que, apesar de a indústria ser responsável por apenas 23,8% do sódio consumido pelos brasileiros (contra 76,2% do sódio adicionado no preparo final dos alimentos, de acordo com estudo da ABIA baseado nos dados da POF/IBGE), o setor já retirou 17.254 toneladas de sódio dos alimentos e tem a meta de retirar 28 mil toneladas até 2020. Com isso, a indústria de alimentos contribuirá para promover o atendimento da recomendação da OMS de ingestão diária de 2g de sódio por pessoa, ou 5g de sal.
E, em novembro/2018, juntamente com a Abimapi (Associação Brasileira da Indústria de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas) e VIVA LÁCTEOS, assinou o Acordo de retirada de 144,6 mil toneladas de açúcares de alimentos e bebidas até 2022, em 23 categorias de alimentos e bebidas, agrupadas em 5 grupos: bebidas adoçadas, biscoitos, bolos prontos e misturas para bolo, achocolatados em pó e produtos lácteos.
Acreditamos que o debate e a busca por soluções no combate à obesidade são de responsabilidade de todos os setores, governo, indústria e sociedade e que, juntos, somamos esforços pela melhoria da qualidade de vida no País.
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