Flávio Bolsonaro pede desfiliação do PSL a quem quiser continuar no governo Witzel
“Aqueles que quiserem permanecer devem pedir desfiliação partidária. Nossa oposição não será ao estado do Rio, mas ao projeto político escolhido pelo governador Witzel”
O senador Flávio Bolsonaro, que preside o PSL no Rio de Janeiro, pediu, nesta quarta-feira (18), que aqueles que quiserem permanecer na base do governo Wilson Witzel (PSC) peçam desfiliação partidária. A saída da base ocorreu oficialmente nesta segunda, após o governador criticar o presidente da República e negar que tenha sido eleito na
“Aqueles que quiserem permanecer devem pedir desfiliação partidária. Nossa oposição não será ao estado do Rio, mas ao projeto político escolhido pelo governador Witzel”, afirmou Flávio.
Além de ter a maior bancada da Assembleia Legislativa (Alerj), com 12 deputados, o PSL exerce ampla influência em nomeações para cargos no Executivo, incluindo dois secretários – o de Ciência e Tecnologia, Leonardo Rodrigues, e a de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, Major Fabiana. No entanto, ninguém renunciou até agora.
Teste para Flávio
A imposição de Flávio é um teste de força para o parlamentar como dirigente partidário. Alvo da investigação que domina o noticiário político desde o fim de 2018, na qual se apura suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no período em que era deputado estadual, o senador viu recentemente seu escolhido para concorrer à Prefeitura do Rio, o deputado fluminense Rodrigo Amorim, minguar dentro do partido.
esteira do bolsonarismo.
Ainda não há uma definição sobre como o PSL chegará à disputa pelo Executivo carioca em 2020. Há um conflito interno que envolve, como é comum nas decisões políticas do clã do presidente da República, discordâncias entre Flávio e Carlos Bolsonaro, vereador no Rio pelo PSC. Conhecido pela influência que exerce sobre o pai, Carlos discorda do nome de Amorim e conta com o beneplácito do presidente. O deputado federal Hélio Lopes, conhecido como Hélio Negão, seria o candidato favorito de Jair Bolsonaro.
Essa desarmonia entre os irmãos não é nova. Em 2016, Carlos – ao lado do pai – foi contra a candidatura de Flávio à Prefeitura. O então deputado estadual acabou indo bem e teve 14% dos votos, o que afastou a ideia de que ele poderia registrar um fracasso eleitoral e enfraquecer o projeto de Jair Bolsonaro de concorrer à Presidência.
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