Governo do Rio fala sobre Ágatha no Twitter; Witzel ainda não se manifestou
O governador Wilson Witzel (PSC), porém, não se manifestou sobre o caso para a imprensa ou por meio de suas redes sociais até as 14h deste domingo (22).

Às 12h deste domingo (22), o perfil do Governo do estado do Rio de Janeiro publicou no Twitter uma nota sobre a morte de Ágatha Félix, 8, atingida por um tiro nas costas quando estava com a mãe numa Kombi, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. na noite de sexta-feira (20). A criança morreu durante a madrugada de sábado (21).
A nota já havia circulado no sábado (21) e endossa a tese do confronto --defendida pela Polícia Militar e negada pela família e por populares. A diferença é que o governo do estado incluiu uma informação sobre a redução de 21% dos homicídios dolosos cometidos no estado de janeiro a agosto de 2019.
O governador Wilson Witzel (PSC), porém, não se manifestou sobre o caso para a imprensa ou por meio de suas redes sociais até as 14h deste domingo (22).
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) também não postou mensagens ou fez comentários sobre o assunto, como também não fizeram a ministra Damares Alves, que chefia a pasta de Direitos Humanos, e o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Todos, porém, postaram nas redes conteúdos sobre outros temas após o caso. Os perfis de Witzel postaram conteúdos sobre pagamento de adicional a professores da rede estadual, aniversário do município de São Gonçalo e sobre o Dia Mundial sem Carro.
A morte de Ágatha foi repercutida por personagens políticas, como o ministro Gilmar Mendes, e na imprensa internacional, como BBC e Al Jazeera, conteúdo que foi replicado em outros sites.
A Polícia Militar disse em rede social no sábado (21) que Ágatha havia sido ferida quando "criminosos atacaram covardemente policiais da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora]. Também informou, em nota, que vai apurar inquérito para apurar a questão.
A Delegacia de Homicídios da Capital, sob responsabilidade da Secretaria de Polícia Civil, informou que os familiares foram ouvidos ontem na especializada e que novas testemunhas vão prestar depoimento na segunda-feira (23).
A Polícia Civil acrescentou que as armas dos policiais militares envolvidos no caso e o projétil extraído do corpo da criança devem ser enviados para perícia.
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