Pesquisa revela que votos para liberação dos jogos de azar são maioria no Congresso Nacional
Para os parlamentares, ao legalizar a atividade, o Brasil pode crescer com a arrecadação de impostos, criação de empregos e aquecimento da economia

De acordo com uma pesquisa, a maioria dos congressistas são favoráveis a liberação dos jogos de azar como jogo do bicho, pôquer, e apostas esportivas.
O Paraná Pesquisas perguntou a 238 deputados federais, através de entrevistas pessoais ou telefônicas, entre os dias 27 e 31 de maio deste ano, se eram a favor ou contra a legalização de TODOS os jogos de azar no Brasil, ou seja, a legalização de cassinos, jogo do bicho, casas de bingo, vídeo jogo e jogo online.
De acordo os dados coletados,
- Dos deputados do Sudeste, 54,9% são favoráveis à regulamentação,
- Dos deputados do Nordeste, 53,8% são favoráveis à regulamentação.
- Dos deputados do Sul, 50% são favoráveis a regulamentação e
- Dos deputados do Norte/Centro-Oeste, 46,9%, são favoráveis a regulamentação
Na Câmara 52,1% dos deputados federais são favoráveis à legalização dos jogos de azar, como cassinos, jogo do bicho, bingos, videojogo e jogo online, principalmente em cidades turísticas ou em locais com baixo índice de IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano).
Liberação de Jogos de Azar promete aquecer economia
Segundo o senador Ciro Nogueira (PP-PI), autor de um projeto de lei que propõe a regulamentação da atividade, caso os jogos de azar sejam liberados, diversos benefícios seriam levados à população, como a geração de empregos e arrecadação de impostos.
“Hoje o Brasil é um dos países que mais se aposta no mundo. A sociedade, que poderia estar recebendo os frutos do lado bom do jogo, que é justamente a questão de emprego e renda, a questão dos impostos que eles podem gerar para a economia, a sociedade não recebe. Porque hoje quem se beneficia do jogo no Brasil são as pessoas que atuam na marginalidade. São pessoas que sonegam impostos, pagam a proteção policial, então nós temos um dos países que mais se joga no mundo e a população não recebe os benefícios do jogo como deveria acontecer”, avalia o parlamentar.
O outro lado da moeda
Os jogos de azar sempre estiveram ligados a política, poder, dinheiro e, apesar de todos os benefícios que pode trazer para a economia, a liberação dos jogos em grande escala preocupa especialistas.
Para o advogado Bruno Andrade, deve ser levado em consideração todos os danos que os jogos podem trazer para a população, principalmente com relação aos crimes ocultos que deveriam ser combatidos pelo Estado.
“O artigo 50 da Lei de Contravenções Penais traz também o jogo do bicho como sendo jogo de azar. Ele, pela lei nova 13.155/2015, institui penalidade de R$ 2 mil a R$ 200 mil. O recurso extraordinário 966.177 chegou a combater isso no STF. Porém, a gente não acha um retrocesso, uma vez que tem outros crimes atrelados ao jogo do bicho, como homicídios, organização criminosa e deve ser combatido. Essa é a tendência constitucional da lei”, analisa o especialista.
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