Óleo não foi a causa da morte de golfinho no litoral alagoano, diz IMA
Animal apresentava marcas causadas por redes de pesca

O golfinho encontrado morto, no domingo (13), na praia de Feliz Deserto, teve como causa do óbito a interação com apetrechos de pesca. Conforme informações repassadas pela equipe de Gestão de Fauna do Instituto do Meio Ambiente (IMA), o óleo que tem aparecido na costa nordestina foi descartado como possível causa da morte do animal.
A conclusão foi feita após exame do golfinho: “foi descartada a possibilidade de morte por contato com petróleo; o animal apresentava marcas de interação negativa com pesca (marcas de rede de pesca) e que o mesmo pode ter vindo a encalhar já em óbito”, afirma a nota divulgada pela equipe.
Segundo Epitácio Correia, gerente de Fauna, Flora e Unidades de Conservação do IMA, os dados oficiais, atualizados na segunda-feira (14) pelo Núcleo de Monitoramento e Informações Ambientais – NMI/IBAMA/RN, há o registro de quatro ocorrências de fauna afetada por óleo na costa alagoana, sendo 02 tartarugas vivas e 02 tartarugas mortas.
Entretanto, nos casos dos animais mortos, ainda não é possível afirmar que a causa do óbito tenha sido por causa do óleo bruto. Isso porque os animais já foram encontrados em avançado estado de decomposição e putrefação, de modo que os animais podem ter sido atingidos depois, a necropsia é que deverá apontar a causa.
As duas tartarugas vivas foram encaminhadas para centro especializado no Estado de Sergipe, montado para recebimento de animais afetados pelo petróleo no nordeste.
A orientação para a população é que, ao se deparar com a presença de algum animal afetado pelo óleo em situação de encalhe, entre em contato o mais rápido possível com os órgãos ambientais, para o atendimento emergencial.
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