Novas mortes são registradas na Bolívia
Quatro pessoas morreram nesse sábado (16); A CIDH, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), também registrou pelo menos 122 feridos desde sexta-feira (15)
Quatro pessoas morreram nesse sábado (16) em manifestações na Bolívia, elevando para pelo menos 23 o número mortos desde o final de outubro, início da crise social e política, anunciou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
A CIDH, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), também registrou pelo menos 122 feridos desde sexta-feira (15).
Também no sábado, o governo de transição da Bolívia garantiu que o decreto que isenta polícias e militares da responsabilidade criminal, quando agem em situações de necessidade e sob legítima defesa, não é uma "licença para matar" e está enquadrado na Constituição e nas leis do país.
Em entrevista no Palácio do Governo de La Paz, o ministro interino da Presidência, Xerxes Justiniano, disse que a medida divulgada na sexta-feira (15) "não contribui para nenhum estado de maior violência", mas é um instrumento para "contribuir para a paz social".
A resposta governamental surge na sequência de uma acusação feita pela CIDH, de que essa regra assinada pela presidente interina, Jeanine Áñez, "ignora os padrões internacionais" de direitos humanos e "estimula a repressão violenta".
O ex-presidente boliviano Evo Morales afirmou, em entrevista divulgada sexta-feira pela agência de notícias Associated Press, que quer a ONU mediando a crise política no país e admitiu pedir a intervenção da Igreja Católica e do papa Francisco.
Morales afirmou ter sido deposto do cargo por um golpe de Estado que o forçou a exilar-se no México.
A renúncia de Morales surgiu após protestos em todo o país por suspeita de fraude na eleição de 20 de outubro, na qual o governante anunciou ter conquistado um quarto mandato.
Uma auditoria da Organização dos Estados Americanos constatou irregularidades generalizadas na eleição.
Grande parte da oposição a Morales foi desencadeada pela recusa do então chefe de Estado boliviano em aceitar um referendo que o poderia proibir de concorrer a novo mandato.
Últimas notícias
Cadáver é encontrado na Lagoa Mundaú no bairro Vergel do Lago, em Maceió
Em ações conjuntas, Polícia Militar apreende 40 armas de fogo e 60kg de drogas durante a semana em Alagoas
Homem fica ferido após se envolver em acidente de trânsito em Arapiraca
Jovem fica ferido após cair de moto no Bosque das Arapiracas
Kel Ferreti apela ao Judiciário para não voltar a ser preso
Rio reconhece validade civil de casamentos na Umbanda e no Candomblé
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
