[Vídeo] Secretaria de Saúde de Arapiraca nega liberação de oxigênio para servidor público com metástase
Jeovanildo Pereira da Silva, 60 anos está internado no Hospital Chama e aguarda oxigênio para receber alta
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Familiares do servidor público municipal Jeovanildo Pereira da Silva, 60 anos, estão revoltados com o descaso da Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca em não fornecer a autorização para a liberação de oxigênio. Jeovanildo Pereira trabalhou como professor na Escola Maria das Dores, mas foi afastado das funções devido a problemas cardíacos. Ele também é funcionário da Câmara Municipal de Arapiraca. Há cerca de um ano descobriu que está com câncer.
A filha dele, Georgia Pereira da Silva, 35 anos, esteve na manhã desta quarta-feira (04) na Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca com a solicitação da oncologista do hospital Chama- onde o pai dela está internado.Ela informou que o pai está com metástase, e por ordem médica, só pode retornar para casa com balão de oxigênio.
“Ao chegar à secretaria fui informada que não é de responsabilidade do município a liberação desse tipo de produto hospitalar. Meu pai dedicou 30 anos da vida dele ao serviço público e agora que está morrendo a Prefeitura diz que não pode fazer nada. Isso é um absurdo”,desabafou Geórgia.
Ela disse que existe uma lei municipal que ampara todo servidor público nesses casos. E mesmo que o município negue essa liberação, ela exigiu que a secretaria emitisse um documento informando oficialmente essa situação.
“Eu quero um documento oficial para dar entrada na Defensoria Pública para conseguir o oxigênio ao meu pai e oferecer a ele uma melhor condição de vida nessa fase tão difícil e dolorida na vida dele”, informou.
Diante da exigência a polícia foi acionada, e de acordo com a filha do paciente, a secretaria entregou uma declaração à polícia informando que a Prefeitura de Arapiraca não tem obrigação de fornecer o oxigênio. Disse ainda que funcionários da secretaria reverteram a situação alegando que chamaram os militares porque Georgina estaria fazendo ameaças com um estilete.
Georgina foi até à Central de Polícia de Arapiraca e fez um BO, Boletim de Ocorrência, para solicitar as imagens da câmera e desmentir a acusação de ameaça, pois, segunda ela, ela teria sido coagida a não falar para que a mesma não solicitasse às imagens.
Com o Boletim em mãos, a filha do paciente procurou a Defensoria Pública e seu atentimento ficou para esta quinta-feira (05).
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