Greve na França afeta transportes nas primeiras horas da manhã
A reforma proposta por Macron pretende substituir os 42 regimes de pensões que existem atualmente
A greve contra as novas medidas sobre as pensões de reforma na França, propostas por Emmanuel Macron, está afetando hoje os transportes ferroviários e aéreos, assim como os estabelecimentos de ensino e museus. A Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF) já alertou que apenas circula um em cada dez trens de alta velocidade (TGV), verificando-se a mesma situação nas ligações ferroviárias nos arredores de Paris e nas ligações Intercidades.
A circulação dos trens que fazem as ligações regionais está restrita a um em cada cinco e as viagens de trem internacionais "estão muito afetadas" devido à paralisação.
A reforma proposta por Macron pretende substituir os 42 regimes de pensões que existem atualmente por um sistema por pontos e põe fim a direitos laborais, em especial aos profissionais da SNCF e da rede metropolitana de Paris.
Por este motivo, é prevista uma adesão muito elevada à greve por parte do setor ferroviário, mas também dos transportes aéreos.
A Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) projetou uma paralisação de pelo menos 20% dos voos de hoje com origem ou destino na França.
Em todo o país estão convocadas 245 manifestações, mas o protesto principal está marcado para as 14:00 (hora local) em Paris.
Neste momento, o metrô de Paris suspendeu onze linhas e outras três vão funcionar com restrições.
Os sindicatos CGT, FO, FSU, Solidaires, UNL e UNEF convocaram a greve por considerarem que o novo regime vai atingir um grande número de pensões e "vai degradar os direitos de todos".
"Estamos em greve pela melhoria do sistema atual", disse hoje à cadeia de televisão BFMTV, Philippe Martinez, líder da CGT.
Entretanto, o secretário francês dos Transportes, Jean-Baptiste Djebbari, admitiu que "é preciso ser lúcido" e prevê que as paralisações podem se prolongar durante vários dias.
Djerbbari acrescentou que vai se reunir hoje com os sindicatos para tentar encontrar soluções para a crise.
De acordo com uma sondagem do instituto Odoxa-Dentsu, publicada hoje pelo diário Le Figaro, sete em cada 10 franceses concordam com a greve.
Em Paris, as autoridades, prevendo confrontos "com grupos violentos", mobilizaram seis mil polícias e 180 agentes motorizados e recomendaram o encerramento dos estabelecimentos comerciais da zona onde se vai realizar a manifestação.
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