Brasileiro é libertado em troca de prisioneiros entre governo da Ucrânia e rebeldes apoiados pela Rússia
Itamaraty afirmou que não tem a autorização para revelar a identidade do brasileiro, mas declarou que ele optou por ser encaminhado para território russo.
Um brasileiro está entre os beneficiados pela troca de prisioneiros entre o governo da Ucrânia e rebeldes separatistas apoiados pela Rússia ocorrida no fim de semana. O Itamaraty afirmou que não tem a autorização para revelar a identidade dele, mas declarou que ele optou por ser encaminhado para território russo.
A troca de presos, a primeira desde 2017, começou em um posto perto da cidade de Horlivka, controlada pelos insurgentes no domingo (29). O acordo foi fechado no início de dezembro com a intermediação da Rússia, Alemanha e França.
Em nota, o Itamaraty afirmou que "foi informado da presença de nacional brasileiro entre os prisioneiros intercambiados no âmbito de acordo entre os governos russo e ucraniano. O nacional, por decisão própria, optou por ser transferido para a Rússia. Em atendimento ao direito à privacidade dos envolvidos, bem como à Lei de Acesso à Informação e ao decreto 7.724, o Itamaraty não pode fornecer informações adicionais sobre o assunto."
De acordo com a presidência ucraniana, a troca fez com que Kiev recebesse 76 dos presos, sendo 51 de Donetsk e 25 de Lugansk. Os pró-russos receberam 124 pessoas, pois outras 34 pessoas incluídas na lista original se negaram a regressar ao território separatista.
O primeiro grupo libertado pelos rebeldes inclui soldados ucranianos, disse Ludmila Denisova, representante de direitos humanos para o parlamento ucraniano.
A última grande troca de prisioneiros entre rebeldes separatistas e forças ucranianas ocorreu em dezembro de 2017, com 233 rebeldes trocados por 73 ucranianos.