Estudante do Ifal Palmeira é selecionado para participar de programa de intercâmbio na Nasa
Durante 10 dias, Alex Gomes terá lições no centro de treinamento sobre trabalho em equipe, criatividade e liderança
O interesse pelo desenvolvimento de tecnologias e pelo programa aeroespacial surgiu logo cedo, aos 13 anos no 8º ano do Ensino Fundamental, quando teve seu primeiro contato com a disciplina de Física. Alex Gomes, de 17 anos, é aluno do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) de Palmeira dos Índios e é um dos estudantes selecionados para participar do programa de intercâmbio “My NASA!”. Alex realizará o sonho de conhecer um centro de treinamento da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa).
O programa de intercâmbio é destinado a jovens de 11 a 18 anos e tem duração de dez dias, sendo realizado na cidade de Houston nos Estados Unidos, no centro de treinamento: Space Center University, mesclando estudos e o período de férias. Com passaporte e o visto nas mãos, Alex já está de malas prontas para embarcar, nesta quarta (15), para a “terra do Tio Sam” e viver sua primeira experiência aeroespacial.
“Fiquei sabendo desta oportunidade através de um amigo do meu pai. Pesquisei sobre o projeto e li sobre o programa, achei bastante interessante! Será a chance que terei para enriquecer meu currículo e aprender mais sobre lançamento de foguetes, programação e ambientes de microgravidade”, relata o garoto que este ano cursará o 3º ano do curso de Edificações.
Para que seu sonho pudesse se tornar realidade, Alex contou com a ajuda dos seus pais, que financiarão o programa e também com o auxílio do Ifal, que ficou responsável pelas passagens aéreas. “Pretendo retribuir este investimento do Instituto com a realização de um projeto de ensino para este ano feito em parceria com o professor Rodrigo Raposo. Ele será destinado à preparação de alunos para diversas olimpíadas na área da Física”, diz.
Alex ainda contou com as orientações do professor para assuntos que serão dados no intercâmbio, como: Programação e lançamento de foguetes com resíduos sólidos e garrafas PET. “Quis aprender antes para absorver melhor durante o intercâmbio. Além de contribuir com esses conhecimentos no projeto de ensino, estarei disponível para rodas de conversa e palestras”, adianta o estudante, que viverá o sonho aeroespacial junto a mais 17 alunos brasileiros.