Arapiraca

Paciente de São Paulo agradece equipe do HE do Agreste que salvou a vida dele após incêndio

Ginaldo Ferreira de Lima, 50 anos, ficou 45 dias internado com queimaduras nas vias áreas

Por 7Segundos com Assessoria 22/01/2020 12h12
Paciente de São Paulo agradece equipe do HE do Agreste que salvou a vida dele após incêndio
Ginaldo Ferreira de Lima, de 50 anos, que reside em São Paulo, esteve no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, para reencontrar a equipe - Foto: Davi Salsa/Assessoria

Após ficar internado, em estado gravíssimo, durante 45 dias, com queimaduras nas vias aéreas, Ginaldo Ferreira de Lima, de 50 anos, que reside em São Paulo, esteve no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, para reencontrar a equipe de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos que o acompanharam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O encontro foi marcado pelo clima de muita emoção entre os membros da equipe multidisciplinar do hospital, amigos e familiares do paciente.

O que aconteceu

No final de julho do ano passado, Ginaldo Ferreira de Lima estava em visita à casa dos pais de sua esposa, em Arapiraca, quando um curto-circuito, provocado, provavelmente, por uma descarga elétrica e um telefone celular deixou a residência em chamas. Ele tentou salvar o sogro e acabou respirando ar quente, que queimou internamente as suas vias áreas.

O idoso não resistiu aos ferimentos e faleceu. Vale salientar que Ginaldo Ferreira tinha vindo a cidade de Arapiraca para o sepultamento da sogra, que havia falecido antes.

Quadro grave

“O quadro de saúde do Ginaldo era muito grave. A ventilação mecânica não estava surtindo efeito e tivemos de recorrer a técnicas mais avançadas, a exemplo da posição Prona, para ajudar no tratamento e recuperação do paciente”, lembra o médico-intensivista, Felipe Santos.

Além disso, prossegue o especialista do HE do Agreste, a equipe decidiu utilizar um bloqueador neuromuscular durante a fase mais crítica do tratamento. “Conseguimos êxito e o paciente passou a apresentar melhora gradativa, até receber alta médica depois de 45 dias de internação. Cada integrante da equipe acreditou no trabalho do outro, e isso facilitou bastante. O que a gente não pode fazer, naquele momento, com toda certeza, Deus também fez”, acrescentou o médico Felipe Santos.